domingo, 28 de julho de 2013

Lição 5 - As Virtudes dos Salvos em Cristo


4 de Agosto de 2013

As Virtudes dos Salvos em Cristo

TEXTO ÁUREO
"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade"  (Fp 2.13).

VERDADE PRÁTICA
A salvação é obra da graça de Deus, garantida à humanidade mediante a morte expiatória de Jesus.

HINOS SUGERIDOS 106, 426, 446

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 12.2,3 A salvação é garantida na cruz
Terça - Ef 2.8 A salvação é pela graça
Quarta - Ef 2.9,10 As boas obras evidenciam a salvação
Quinta - 1 Ts 4.15-18 A consumação da salvação
Sexta - Fp 2.15,16 Não corremos em vão
Sábado - Rm 1.16,17 A salvação é pela fé

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 2.12-18
 12 De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas 
muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e 
tremor;
13 porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa 
vontade.
14 Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas;
15 para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração 
corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;
16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem 
trabalhado em vão.
17 E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me 
regozijo com todos vós.
18 E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo.

INTERAÇÃO
Há muitos significados que poderíamos tomar emprestado para conceituar o termo "obediência". Como, por exemplo, "sujeitar-se a vontade de", "estar sob autoridade de" e "estar sujeito". Estes manifestam o sentido estrito e real da expressão obediência. Há de se destacar, porém, que o apóstolo Paulo quando fala de obediência, refere-se à virtude - uma disposição firme para praticar o bem - de uma pessoa que abraçou a fé mediante o Evangelho de Cristo. Aqui, obedecê-lo é encarnar os valores do Reino de Deus numa perspectiva de se espalhar o bem no mundo. Para Paulo, a melhor forma de fazer isso é semeando o Evangelho, a mais bela das notícias para a humanidade.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Conhecer a dinâmica da salvação.
* Analisar a operação da salvação.
* Saber que a salvação opera alegria e contentamento no crente.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, reproduza o esquema abaixo para os alunos. Faça-o de acordo com as suas possibilidades. Esta atividade vai auxiliá-lo na introdução do tópico I, cujo assunto é a "dinâmica da salvação".
Esclareça ao aluno que o propósito de explicar a dinâmica da salvação é meramente didático, pois nos é impossível catalogar um assunto da natureza do mistério da salvação. Seria muita pretensão nossa pensar que podemos dar conta de tão importante aspecto da salvação através de um instrumento didático. Boa aula!

A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. Obra realizada e consumada na cruz. O brado de Cristo na cruz - "Está consumado!"- representa o significado atemporal da salvação. Nele, somos salvos do passado, guardados do presente, mas esperançosos no futuro. O pecado não tem mais poder sobre a vida do discípulo de Cristo: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1).
2. O progresso da operação da salvação. É bem verdade que não estamos plenamente redimidos porque habitamos num corpo corrompido. Mas as palavras de Agostinho de Hipona têm muito a nos dizer sobre como devemos lidar com essa tensão: "A permanência da concupiscência em nós, é uma maneira de provarmos a Deus o nosso amor a Ele, lutando contra o pecado por amor ao Senhor; é, sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor."
3. A plenitude da salvação. Vivemos a vida cristã numa tensão entre o "já' e o "ainda não". Isto é, o reino de Deus está entre nós, mas não se manifestou plenamente. Temos a esperança de uma transformação gloriosa que permeará toda a terra quando da vinda de Jesus: "Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus" (Rm 8.19).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, aprenderemos que a obediência a Deus é uma virtude que deve ser buscada por todos aqueles que são salvos em Cristo. O apóstolo Paulo não duvidava da obediência dos irmãos filipenses, contudo, ele reafirma aos crentes a verdade de que a submissão ao Evangelho de Cristo é uma das principais virtudes dos salvos. Assim, a intenção do apóstolo é estimular os cristãos de Filipos a continuar perseverando na obediência ao Santo Evangelho.

I.  A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (2.12,13)
1. O caráter dinâmico da salvação. No texto de Filipenses 2.12, podemos destacar três aspectos da salvação operada em nossa vida pelo Senhor Jesus. O primeiro refere-se à obra realizada e consumada de forma suficiente na cruz do Calvário. É a salvação da pena do pecado. Não somos mais escravos, e sim libertos em Cristo (Rm 8.1). O segundo aspecto diz respeito ao caráter progressivo da salvação na vida do crente. Mesmo que o nosso corpo ainda não tenha sido transformado, resistimos ao pecado e este não mais nos domina (Rm 8.9; cf. 1 Jo 2.1,2).
Não obstante o fato de a salvação eterna vir de Deus, Paulo diz que o Senhor nos chama a zelar e a "desenvolvê-la" em nosso cotidiano. Por último, o texto trata da plenitude da salvação, quando finalmente o nosso corpo receberá uma redenção gloriosa e não mais teremos dor, angústia ou lágrima, pois estaremos para sempre com o Senhor (1 Ts 4.14-17).
2. Deus é a fonte da vida. Por si só o crente não pode ser salvo (Fp 2.13), pois é o Espírito Santo quem "opera" no homem a salvação (Jo 16.8-11). Sem o Senhor, a humanidade está cega, morta no pecado e carente da iluminação do Espírito para o arrependimento. Se na vida dos ímpios Satanás opera instigando-os à prática das obras más (2 Ts 2.9), é o Espírito de Deus quem opera nos crentes a vida eterna (Jo 16.7-12; cf. Rm 8.9,14). Dessa forma, o salvo torna-se um instrumento de justiça num mundo corrompido.
3. A bondade divina. A ideia que a salvação tem um caráter seletivo não é bíblica. Todos têm o direito de recebê-la. O querer e o efetuar de Deus não anulam esse direito, pelo contrário, a operação do Eterno habilita qualquer pessoa à salvação através da iluminação do Evangelho (Jo 1.9), tornando-se posteriormente útil ao Corpo de Cristo (Ef 4.11-16; 1 Co 12.7).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Por si só o crente não pode ser salvo, pois é o Espírito Santo quem "opera" no homem o desejo de salvação.

II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (2.12-16)
1. "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas". No versículo 14, o apóstolo Paulo destaca duas posturas nocivas à predisposição dos filipenses:
a) Murmurações. O Antigo Testamento descreve a murmuração dos judeus como uma atitude de rebelião. Quando os israelitas atravessaram o deserto, sob a liderança de Moisés, passaram a reclamar da pessoa do líder hebreu. Para eles, Moisés jamais deveria ter estimulado a saída do povo judeu do Egito (Nm 11.1; 14.1-4; 20.2-5). Esse ato constrangeu o homem mais manso da face da terra, e os israelitas receberam dele a alcunha de "geração perversa e rebelde" (Dt 32.5,20). Tal "titulação" não se aplicava aos filipenses, pois eles não eram rebeldes nem murmuradores, ainda assim o apóstolo Paulo os exortou a fazer todas e quaisquer coisas sem murmurações ou queixas, tal como convém aos mansos.
b) Contendas. Em o Novo Testamento, a expressão grega para contendas é dialogismos. Essa expressão descreve as disputas e os debates inúteis que geram dúvidas e separações na igreja local. É o mesmo que discussões, litígios e dissensões. Infelizmente, muitos hoje as promovem levando, inclusive, seus irmãos aos tribunais (1 Co 6.1-8). Esta, definitivamente, não é a vontade de Deus para a sua Igreja.
2. "Sejais irrepreensíveis e sinceros". O apóstolo apela aos filipenses para que se achem irrepreensíveis e sinceros. Ser irrepreensível significa conduzir-se de forma correta e moralmente pura, não necessitando de repreensão. É alguém que dominou a carne, pois anda no Espírito (Gl 5.16,17). A sinceridade é outra virtude que se opõe ao mal, ao dolo, ao engano e à má fé. A pessoa sincera pauta-se pela lealdade, a lisura e a boa fé. Nada menos que isso é o que o Eterno espera do seu povo.
3. "Retendo a palavra da vida". Para o apóstolo, reter a Palavra de Deus não é apenas assimilá-la, mas, sobretudo praticá-la, pois o poder da Palavra gera vida (Hb 4.12). Por isso, Paulo encoraja os filipenses a guardarem a Palavra, pois além de promover a vida no presente, ela ainda nos garante esperança e vida eterna para o futuro próximo.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) De acordo com o ensino do apóstolo Paulo, quem guarda a Palavra não murmura, não cria contendas e vive em sinceridade.

III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (2.17,18)
1. O contentamento da salvação operada. O apóstolo Paulo reporta-se ao Antigo Testamento para mostrar aos filipenses como, a fim de servi-los, ele entregou sua vida: "ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé" (v.17). O apóstolo está ciente das privações que impôs a si mesmo para edificar o Corpo de Cristo em Filipos. Ele, porém, se regozija e alegra-se pelo privilégio de servir aos filipenses. Em outras palavras, a essa altura, o sacrifício e os desgastes do apóstolo são superados pela alegria de contemplar, naquela comunidade, o fruto da sua vocação dada por Cristo Jesus: a salvação operada em sua vida também operou na dos filipenses.
2. A alegria do povo de Deus. O apóstolo estimula os filipenses a celebrarem juntamente com ele esta tão grande salvação (Hb 2.3). O apelo de Paulo é contagiante: "regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo" (v.18). A alegria de Paulo é proveniente do fato de que uma vez que Jesus nos salvou mediante o seu sacrifício no Calvário, agora o Mestre nos chama para testemunharmos a verdade desta mesma salvação operada em nós (v.13). Portanto, alegremo-nos e regozijemo-nos nisto.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) A salvação opera no povo de Deus a alegria e o contentamento.

CONCLUSÃO
O Evangelho nos convoca a desenvolvermos a salvação recebida por Deus através de Cristo Jesus. Devemos ser santos, como santo é o Senhor nosso Deus. Para isso, precisamos nos afastar de todas as murmurações e contendas e abrigarmo-nos no Senhor, vivendo uma vida irrepreensível, sincera e que retenha a palavra da vida (Fp 2.16). Somente assim a alegria do Senhor inundará a nossa alma e testemunharemos do seu poder salvador para toda a humanidade.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Filosófico Cristão
"Que é virtude?
A Bíblia dá maior importância à virtude moral e ao caráter, do que às regras de conduta. O homem justo e o puro de coração são eternamente bem-aventurados. E o fruto do Espírito Santo descrito em Gálatas 5 são as virtudes [...].
Que é virtude? Há pouco me referi aos motivos, intenções e disposições subjacentes, o que têm em comum, visto que são estados interiores e não comportamentos visíveis; e porque são estados afetivos e não puramente cognitivos. Virtude é uma disposição interior para o bem, e disposição é uma tendência a agir de acordo com certos padrões. A disposição é mais básica, duradoura e penetrante do que o motivo ou intenção existente por trás de uma certa ação. É diferente de um impulso momentâneo, por ser um hábito mental estabelecido, um traço interior e muitas vezes reflexivo. As virtudes são traços gerais do caráter que formulam sanções interiores sobre nossos motivos, intenções e conduta exterior" (HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais à Luz da Bíblia.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp.138-39).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
"O ALCANCE DA OBRA SALVÍFICA DE CRISTO
Há entre cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à extensão da obra salvífica de Cristo. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle). O universalismo postula que a obra salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos bíblicos que demonstram ser a natureza de Deus de amor e de misericórdia, o versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que Jesus deve permanecer no Céu 'até aos tempos da restauração de tudo'. Alguns entendem que a expressão grega apokastaseõs pantõn ('restauração de todas as coisas') tem significado absoluto, ao invés de simplesmente 'todas as coisas, das quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas'. Embora as Escrituras realmente se refiram a uma restauração futura (Rm 8.18-15; 1 Co 15.24-26; 2 Pe 3.13), não podemos, à luz dos ensinos bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar esse versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto.
Entre os evangélicos, a diferença acha-se na escolha entre o particularismo, ou expiação limitada (Cristo morreu somente pelas pessoas soberanamente eleitas por Deus), e o universalismo qualificado (Cristo morreu por todos, mas sua obra salvífica é levada a efeito somente naqueles que se arrependem e creem). O fato de existir uma nítida diferença de opinião entre crentes bíblicos igualmente devotos aconselha-nos a evitar a dogmatização extrema que temos visto no passado e ainda hoje. Os dois pontos de vista, cada um pertencente a uma doutrina específica da eleição, têm sua base na Bíblia e na lógica. Nem todos serão salvos. Os dois concordam que, direta ou indiretamente, todas as pessoas receberão benefícios da obra salvífica de Cristo. O ponto de discórdia está na intenção divina: tornar a salvação possível a todos ou somente para os eleitos?" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.358-59).

VOCABULÁRIO
Alcunha: Cognome depreciativo que se põe a alguém; apelido.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais à Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2, Rio de  Janeiro: CPAD, 2009

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55, p.38.

EXERCÍCIOS
1. Quais são os três aspectos da salvação operada pelo Senhor Jesus?
R. O primeiro refere-se a obra realizada e consumada de forma suficiente na cruz do Calvário. O segundo diz respeito ao caráter progressivo da salvação na vida do crente. E por último a redenção gloriosa quando da vinda do Senhor Jesus..

2. Quem opera a nossa salvação?
R. O Senhor Jesus Cristo

3. O que significa ser irrepreensível?
R. Sem  a presença dos pais, as crianças ficam desorientadas

4. Transcreva o texto bíblico que mostra como Paulo entregou sua vida para servir aos filipenses.
R.Significa conduzir-se de forma correta e moralmente pura, não necessitando de repreensão. É alguém que dominou a carne, pois anda no Espírito (Gl 5.16,17).

5. Você tem se regozijado em Cristo pela sua salvação?
R. Resposta pessoal.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O QUE O PAPA FRANCISCO VEM FAZER NO BRASIL?




De acordo com o censo do IBGE de 2010, o rebanho do catolicismo atinge 123 milhões de adeptos, no Brasil — um número ainda expressivo, mas que vem diminuindo, nos últimos anos, gerando uma crise profunda e aparentemente irreversível para o romanismo. A grande maioria dos católicos brasileiros é nominal, e uma boa parte tende para a prática do espiritismo. A fidelidade dos católicos também tem diminuído. Há alguns anos, a Igreja Católica exibia em cadeia nacional, na quarta-feira de cinzas, a fala do papa. Hoje, o pronunciamento é gravado, e as emissoras o exibem quando querem.
Nesta semana, o papa Francisco — o argentino Jorge Mario Bergoglio — chega ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude. Seu "staff" já deixou claro que a sua prioridade, ao visitar Brasil, Argentina e Chile, neste ano, é conter o avanço da Igreja Evangélica. Ele tentará convencer os cidadãos brasileiros da importância da Igreja Católica, mostrando a eles que não existe uma diferença essencial ou significativa entre a confissão católica e a evangélica.
Como sempre, a principal razão da visita do papa ao Brasil é avivar o catolicismo, combatendo o extraordinário progresso numérico dos evangélicos, especialmente do segmento neopentecostal. E o simpático papa Francisco pregará no Brasil a velha mensagem ecumênica, na esperança de ver o sonho de seus antecessores Bento XVI e João Paulo II realizado. Estes tiveram o privilégio de presenciar a derrocada do comunismo e o fracasso das fileiras da Teologia da Libertação, mas não conseguiram parar o avanço da fé evangélica no Brasil.
Para alcançar seu objetivo, o romanismo tem empregado duas estratégias: a evangelização entre as comunidades pobres e a tentativa do estabelecimento de uma convivência ecumênica entre evangélicos, católicos e espíritas. A CNBB propaga, há um bom tempo, textos alegóricos em favor do ecumenismo. Em um deles, Jesus visita um centro espírita e, ao deparar-se com uma mãe-de-santo, afirma: “o Reino de Deus já está aqui no meio de vocês”. E ela responde: “Muito obrigada, Jesus! Mas isso a gente já sabia... Você deve ter um orixá muito bom. Vamos dançar, para que ele venha nos ajudar”. Ademais, é grande a aproximação entre astros gospel e cantores da música católica, que cantam juntos em eventos e programas de televisão.
Há quase duas décadas, a imprensa brasileira — especialmente a revista Veja — enfatizava com frequência que os motivos do crescimento das “seitas evangélicas” eram a alfabetização de adultos, o estímulo à leitura, a realização de trabalhos de recuperação de dependentes de drogas e a prestação de ajuda a necessitados. A Igreja Católica, então, passou a assumir um papel semelhante ao dos segmentos evangélicos. E adotou definitivamente a estratégia ecumênica, procurando unir as vertentes protestante, espírita e católica.
Como cristão protestante, penso que os segmentos católico e evangélico jamais se unirão, de fato, haja vista possuírem objetivos, credos e motivações completamente diferentes. O evangélicos adoram ao Jesus da Bíblia, que, para eles, é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 João 5.20). Já os católicos acreditam em um “outro Jesus”, por assim dizer (2 Coríntios 11.4), que recebe menos honra do que Maria. Esta, segundo a Bíblia — fonte primária de autoridade do protestantismo —, foi apenas uma crente fiel agraciada por Deus, que precisava do Salvador (Lucas 1.47), e não mediadora ou redentora (1 Timóteo 2.5).
Portanto, todo esse esforço do catolicismo e do papa para ganhar adeptos de outras religiões, nos últimos anos, leva-nos refletir sobre o que Jesus disse em Mateus 7.13,14. Segundo Ele, a porta para a salvação é estreita, e são poucos os que entram por ela. O ecumenismo da Igreja Católica pode até envolver muitos crentes nominais, porém os fiéis (Salmos 12.1; 101.6) permanecerão firmes; jamais negarão a sua fé, haja o que houver (Apocalipse 2.10; 3.11). Deus não prioriza crescimento numérico (João 6.60-69), a não ser que este decorra da pregação da verdade. O Senhor só tem compromisso com quem está disposto a segui-lo, andando como Ele andou (Lucas 9.23; 1 João 2.6).

Ciro Sanches Zibordi


domingo, 21 de julho de 2013

A HISTÓRIA DE NICK VUJICIC


Lição 4 - Jesus, o Modelo Ideal de Humildade


28 de Julho de 2013

Jesus,
 o Modelo Ideal de Humildade


TEXTO ÁUREO
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus"  (Fp 2.5). 

VERDADE PRÁTICA
Jesus Cristo é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.

HINOS SUGERIDOS
42, 130, 158

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 2.5-8 Cristo: o maior exemplo de humildade
Terça - Jo 12.20-28 Glorifique a Deus na tribulação
Quarta - Jo 13.3-7  Quem ama serve
Quinta - Lc 6.27-36 Amando como Jesus
Sexta - Rm 12.9-15 A verdadeira fraternidade
Sábado - Fp 2.3 Considerando o outro superior

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 2.5-11
5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
6 que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.
7 Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
8 e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e 
morte de cruz.
9 Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o  nome,
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e 
debaixo da terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

INTERAÇÃO
Você concorda que Jesus Cristo é a plena revelação de Deus? Que em Jesus, o Altíssimo se fez Deus Conosco, o Emanuel? Que o Nazareno é a encarnação suprema do Deus Pai? Mas  por que o Altíssimo não escolheu manifestar-se como um político poderoso judeu? Por que Ele não elegeu um sacerdote da linhagem de Arão para salvar à humanidade? Por que o nosso Deus escolheu alguém que não tinha onde "reclinar a cabeça"? Alguém que em seu nascimento não tinha onde pousar com a sua mãe? A vida de Jesus de Nazaré demonstra, ainda que soberano e glorioso, um Deus que não se revelou plenamente a humanidade exalando opulência, mas simplicidade e ternura. O Pai se fez carne e humilhou-se. Ele revelou-se para o mundo em humilhação. Isto lhe diz alguma coisa?

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Conhecer o estado eterno da pré-encarnação de Cristo.
* Apreender o que a Bíblia ensina sobre o estado temporal de Cristo.
* Compreender a exaltação final de Cristo

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, a lição a ser estudada nesta semana é bem teológica. As Escrituras apresentam uma doutrina robusta acerca da humanidade e divindade de Jesus Cristo. A história da Igreja apresenta fundamentos sólidos à luz dos concílios ecumênicos que, ao longo do tempo, deram conta da evolução de toda a teologia cristã no Ocidente.
Para introduzir o assunto, reproduza o esquema abaixo. Faça uma rápida exposição da doutrina da união hipostática de Jesus. Para isso o prezado professor deverá munir-se de uma boa Teologia Sistemática e Bíblica.

UNIÃO HIPOSTÁTICA
"[Do gr. hypostasis]  Doutrina que, exposta no Concílio de Calcedônia em 451, realça a perfeita e harmoniosa união entre as naturezas humana e divina de Cristo. Acentua este ensinamento ser Jesus, de fato, verdadeiro homem e verdadeiro Deus"
(Dicionário Teológico, p.352, CPAD).

Natureza Humana
"Embora o título 'Filho do Homem' apresente duas definições principais, são três as aplicações contextuais, no Novo Testamento. A primeira é o Filho do Homem no seu ministério terrestre. A segunda refere-se ao seu sofrimento futuro (como por Mc 13.24). Assim, atribuiu-se novo significado a uma terminologia existente dentro do Judaísmo. A terceira aplicação diz respeito ao Filho do Homem na sua glória futura (ver Mc 13.24, que aproveita diretamente toda a corrente profética que brotou do livro de Daniel). [...] Logo, Jesus é o Filho do Homem - passado, presente e futuro. [...] O fato de o Filho do Homem ser um homem literal é incomparável" (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, pp.312-13, CPAD).

Natureza Divina
"Os escritos joaninos dão bastante ênfase ao título 'Filho de Deus'. João 20.31 afirma de forma explícita que o propósito do evangelho é 'para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome'. Além do uso do próprio título, Jesus é chamado inúmeras vezes 'o Filho', sem acréscimo de outras qualificações. Há também mais de cem circunstâncias em que Jesus se dirige diretamente a Deus ou se refere a Ele como 'Pai' [...].
As afirmações: 'Eu sou' são exclusivas do evangelho de João. Elas, como afirmações de Jesus na primeira pessoa, formam uma parte relevante da autorrevelação dEle ['Eu Sou' é a declaração da autorrevelação divina (cf. Êx 3.14)]" (Teologia do Novo Testamento, pp.203, 205, CPAD).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, enfocaremos as atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência e humilhação, bem como a sua divindade. Humanidade e divindade, aliás, são as duas naturezas inseparáveis de Jesus. Esta doutrina é apresentada por Paulo no segundo capítulo da Epístola aos Filipenses.
Veremos ainda que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados. A presente lição revela também a sua exaltação.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo de humildade. Na Epístola aos Filipenses, lemos: "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (v.5). Este texto reflete a humildade de Cristo revelada antes da sua encarnação. Certa feita, quando ensinava aos seus discípulos, o Mestre disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29).
Jesus Cristo é o modelo perfeito de humildade. O apóstolo Paulo insta a que os filipenses tenham a mesma disposição demonstrada por Jesus.
2. Ele era igual a Deus. "Que, sendo em forma de Deus" (v.6). A palavra forma sugere o objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação a Deus, o termo referese à forma essencial da divindade. Cristo é Deus, igual com o Pai, pois ambos têm a mesma natureza, glória e essência (Jo 17.5). A forma verbal da palavra sendo aparece em outras versões bíblicas como subsistindo ou existindo.
Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano "subsistia em forma de Deus". Os líderes de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele dizia ser "igual a Deus". A Filipe, o Senhor afirmou ser igual ao Pai (Jo 14.9-11). A divindade de Cristo é fartamente corroborada ao longo da Bíblia (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap 21.7). Portanto, Cristo, ao fazer-se homem, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória.  
3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6). Isto significa que o Senhor não se apegou aos seus "direitos divinos". Ele não agiu egoisticamente, mas esvaziou- se da sua glória, para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação por toda humanidade. O que podemos destacar nesta atitude de Jesus é o seu amor pelo mundo. Por amor a nós, Cristo ocultou a sua glória sob a natureza terrena. Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção do pecado.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Cristo é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano "subsistia em forma de Deus".

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7). Foi na sua encarnação que o Senhor Jesus deu a maior prova da sua humildade: Ele "aniquilou-se a si mesmo".  O termo grego usado pelo apóstolo é o verbo kenoô, que significa também esvaziar, ficar vazio. Portanto, o verbo esvaziar comunica melhor do que aniquilar a ideia da encarnação de Jesus; destaca que Ele esvaziou-se a si mesmo, privou-se de sua glória e tomou a natureza humana. Todavia, em momento algum veio a despojar-se da sua divindade.
Jesus não trocou a natureza divina pela humana. Antes, voluntariamente, renunciou em parte às prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade. Tornando-se verdadeiro homem, fez-se maldição por nós (Gl 3.13). E levou sobre o seu corpo todos os nossos pecados (1Pe 2.24). Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na plenitude dos tempos, "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher". Isto indica que Jesus é consubstancial com toda a humanidade nascida em Adão. A diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de Ele ter sido gerado virginalmente pelo Espírito Santo e nunca ter cometido qualquer pecado ou iniquidade (Lc 1.35). Por isso, o amado Mestre é "verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus".
2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8). Jesus encarnado rebaixou-se mais ainda ao permitir ser escarnecido e maltratado pelos incrédulos (Is 53.7; Mt 26.62-64; Mc 14.60,61). A auto-humilhação do Mestre foi espontânea. Ele submeteu-se às maiores afrontas, porém jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça de Deus para salvar a humanidade.
3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8). O Mestre amado foi obediente à vontade do Pai até mesmo em sua agonia: "Não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lc 22.42). No Getsêmani, antes de encarar o Calvário, Jesus enfrentou profunda angústia e submeteu-se totalmente a Deus, acatando-lhe a vontade soberana. Quando enfrentou o Calvário, o Mestre desceu ao ponto mais baixo da sua humilhação. Ele se fez maldição por nós (Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13), passando pela morte e morte de cruz.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O  crente como sal e  luz do mundo, representante do reino divino,  não pode permitir que atitudes mundanas destruam a família.

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO  (2.9-11)
1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9). Após a sua vitória final sobre o pecado e a morte, Jesus é finalmente exaltado pelo Pai. O caminho da exaltação passou pela humilhação, mas Ele foi coroado de glória, tornando-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1.3; 2.9;12.2).
Usado pelo autor sagrado para designar especialmente Jesus, o termo grego Kyrios revela a glorificação de Cristo. O nome "Jesus" é equivalente a "Senhor", e, por decreto divino, Ele foi elevado acima de todo nome. As Escrituras atestam que ante o seu nome "se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor [o Kyrios]" (v.10).
2. Dobre-se todo joelho. Diante de Jesus, todo joelho se dobrará (v.10). Ajoelhar-se implica reconhecer a autoridade de alguém. Logo, quando nos ajoelhamos diante de Jesus, deixamos bem claro que Ele é a autoridade suprema não só da Igreja, mas de todo o Universo. Quando oramos em seu nome e cantamos-lhe louvores, reconhecemos-lhe a soberania. Pois todas as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem esquivar-se do seu senhorio.
3. "Toda língua confesse" (v.11). Além de ressaltar o reconhecimento do senhorio de Jesus, a expressão implica também a pregação do Evangelho em todo o mundo. Cada crente deve proclamar o nome de Jesus. O valor do Cristianismo está naquilo que se crê. A confissão de que Jesus Cristo é o Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; 1 Co 8.6). Nosso credo implica o reconhecimento público de Jesus Cristo como o Senhor da Igreja. A exaltação de Cristo deve ser proclamada universalmente.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Deus, o Pai, exaltou soberanamente o Filho fazendo-o Senhor e Rei. Haverá, pois, um dia que "todo joelho se dobrará" e "toda língua confessará" o senhorio de Cristo.

CONCLUSÃO
O tema estudado hoje é altamente teológico. Vimos a humilhação e a encarnação de Jesus. Estudamos a dinâmica da sua humanização e a sua consequente exaltação. Aprendemos também que o Senhor Jesus é o Deus forte encarnado - verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. E que Ele recebeu do Pai toda a autoridade nos céus e na terra. Ele é o Kyrios, o Senhor Todo-Poderoso. O nome sob o qual, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Proclamemos essa verdade universamente.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsidio Teológico
“KENOSIS
[Do gr. kenós, vazio, oco, sem coisa alguma] Termo usado para explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele temporariamente a glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo 53 de Isaías é a passagem que melhor retrata a kenósis de Cristo. Segundo vaticina o profeta, em Jesus não havia beleza nem formosura. Nesta humilhação, porém, Deus exaltou o homem às regiões celestes.
Quando se trata de Kenósis de Cristo, há que se tomar muito cuidado. É contra o espírito do Novo Testamento, afirmar que o Senhor Jesus esvaziou-se de sua divindade. Ao encarnar-se, esvaziou-se Ele apenas da sua glória. Em todo o seu ministério terreno, agiu como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
KENÓTICA, TEOLOGIA DA
Movimento surgido na Inglaterra no século 19, cujo objetivo era enfatizar a kenósis de Cristo. Em torno do tema, muitas questões foram suscitadas: Cristo, afinal, esvaziou-se de sua glória ou de sua divindade? Caso haja se esvaziado de sua divindade, sua morte teve alguma eficácia redentora?
Ora, como já dissemos no verbete anterior, a kenósis de Cristo não implicou no esvaziamento de sua divindade, mas apenas no autoesvaziamento de sua glória. Em todo o seu ministério, agiu Ele como verdadeiro homem e verdadeiro Deus" (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.246).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Teológico
"O termo 'Senhor' representa o vocábulo grego kurios, bem como os vocábulos hebraicos Adonai (que significa 'meu Senhor, meu Mestre, aquEle a quem pertenço') e Yahweh (o nome pessoal de Deus). Para as culturas do Oriente Próximo e do Oriente Médio antigos, 'Senhor' atribuía grande reverência quando aplicado aos governantes. As nações ao redor de Israel usavam o termo para indicar seus reis e deuses, pois a maioria dos reis pagãos afirmavam-se deuses. Esse termo, pois, representava adoração e obediência. Kurios podia ser usado no trato com pessoas comuns, como uma forma polida de tratamento. Entretanto, a Bíblia declara que o nome 'Senhor' foi dado a Jesus pelo Pai, identificando-o, assim, como divino Senhor (Fp 2.9-11). Os crentes adotaram facilmente esse termo, reconhecendo em Jesus o Senhor divino. Por meio de seu uso, indicavam completa submissão ao Ser Supremo. O título que Paulo preferia usar para referir-se a si mesmo era 'servo' (no grego, doulos, 'escravo', ou seja, um escravo por amor) de Cristo Jesus (Rm 1.1; Fp 1.1). A rendição absoluta é apropriada a um Mestre absoluto. A significação prática desse termo é espantosa quanto às suas implicações na vida diária. A vida inteira deve estar sob a liderança de Cristo. Ele deve ser o Mestre de cada momento da vida de todos quantos nasceram na família de Deus.
Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu porém, entre vós, sou como aquele que serve' (Lc 22.25-27; ver também Mt 20.25-28). Jesus viveu e ensinou a liderança de servos" (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.51-52).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55 p.38.

EXERCÍCIOS
1. Quem é o nosso modelo perfeito de humildade?
R. Jesus Cristo.

2. Segundo a lição, o que sugere a palavra forma?
R. O objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação a Deus, o termo refere-se à forma essencial da divindade. 

3. Qual o significado do verbo grego kenoô?
R. Esvaziar, ficar vazio.

4. Qual o termo importante que aparece como designação principal do autor sagrado para descrever a glorificação do Filho pelo Pai em o Novo Testamento?
R .Kyrios, Senhor.

5. O que você tem feito para proclamar e exaltar o nome de Jesus em sua igreja e fora dela?
R. Resposta pessoal

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Como ser cristão nas pequenas coisas





Uma das coisas mais interessantes no antigo testamento são os 10 mandamentos (Ex 20:1-17), são princípios que Deus passou para o povo hebreu enquanto circulavam por 40 anos no deserto. Mas, o que é mais intrigante é que só há coisas grandes nessa lista, por exemplo, não matar, não roubar, não adorar a imagens, etc. Coisas que a maioria das pessoas não fazem. Coisas que até seu amigo da escola poderia dizer que cumpre. Será mesmo?
Nessa semana vamos trocar uma idéia sobre ser cristão nas pequenas coisas. Coisas que até mesmo pensamos, nem Deus vai se importar ou prestar atenção nisso.
Claro que já estamos cansados de ouvir que não estamos sozinhos no quarto, no banheiro, ou fazendo uma prova, Deus tá vendo e blá blá blá, sabemos disso, ouvimos, e muito isso e até já falamos isso para outras pessoas. Mas eu faço um convite um pouco maior, para nos observarmos fora do quarto. Até quando estamos na igreja, ou no meio da galera, ou andando na rua, jogando bola, pense você também numa situação corriqueira.
Ai, nesse lugar que você imaginou, você tem sido cristão, cumprido os 10 mandamentos? Como assim, Bacon, eu não estou matando ninguém, nem dizendo o nome de Deus em vão, tão pouco desonrando meus pais, o que estaria errado? Talvez, digo eu, só talvez você não esteja mesmo. Mas sabe, na maioria das vezes, nem nos tocamos, mas pisamos mais na bola que outra coisa.
Ser Cristão não é só se limitar a não falar mal de alguém (Ex 20:16) é também não pensar mal dessa pessoa e se precisar ajudá-la com algo (que seja correto, óbvio), mesmo contra nossa vontade. Poderíamos só observar um cara mala subindo as escadas com compras, mas poderíamos dar uma força. Nem iríamos fazer nada de errado, mas não estaríamos refletindo a Cristo. Não se limita a honrar somente os nossos pais (Ex 20:12), mas também deixar a senhorinha sentar enquanto estamos no ônibus. Nem é querer que o outro se dê mal só para conseguir a sua posição (Ex 20:17), mas é sonhar tanto com a posição que o outro tem e deixar de cumprir direito a nossa. E até mesmo não difamar o nome do Senhor, mas num jogo de futebol extravasar só porque seu time está perdendo ou o juiz tem se equivocado um pouco.
O Senhor Jesus nos convida a entender melhor esses mandamentos quando ele faz o famoso sermão do monte (Mt 5, 6 e 7), principalmente no meio do capitulo 5 ele explica melhor o que todos viviam pregando, mas sem entender corretamente. Isso é muito interessante, pois muitas vezes nós conhecemos as regras, sabemos o que elas dizem, mas não o que realmente significam.
Se você já conhece as regras do jogo da vida (não só o da ‘Grow’) vou fazer-lhe um convite, tente entende-las melhor essa semana e também tente cumpri-las. Porque até o diabo conhece bem a bíblia e sabe o que deve ser feito, só que fazer já são outros 500.
Caso não conheças, te convido a conhecer e a se esforçar, assim como todos devemos, a ser Cristão, não só de macro-atitudes, que é fácil, mas nas mínimas coisas também.
Quem topa? Eu já levantei a mão aqui, espero vocês junto conosco nessa caminhada.
Boa semana a todos!!!

Pb. Eliezer de Souza Moura

domingo, 14 de julho de 2013

Lançamento do CD "Visão de Vencedor" de Claudia Paixão

Confirmado...
Lançamento do Cd "Visão de Vencedor"
da cantora Claudia Paixão

Dia 22 de Julho de 2013 Segunda Feira às 19h
na Igreja Assembléia de Deus Missões 
do Jd Nogueira setor 19
Pr. Nilton Rocha



Lição 3 - O Comportamento dos Salvos em Cristo


21 de Julho de 2013

O Comportamento dos Salvos em Cristo

TEXTO ÁUREO
"Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho"  (Fp 1.27).

VERDADE PRÁTICA
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.

HINOS SUGERIDOS 79, 205, 597

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 1.27-30 Um chamado ao Evangelho
Terça - Fp 2.1-4 Um chamado à unidade
Quarta - Jo 10.7-18 O chamado do Bom Pastor
Quinta - Sl 15 Um chamado à santidade
Sexta - Hb 4.14-16 Um chamado a confiar em Cristo
Sábado - 1 Co 12.12 Em Jesus somos um

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 1.27-30; 2.1-4
27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e 
vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, 
mas, para vós, de salvação, e isto de Deus.
29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também 
padecer por ele,
30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.

Filipenses 2:1-4
1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões,
2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, 
sentindo uma mesma coisa.
3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros 
superiores a si mesmo.
4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos 
outros.

INTERAÇÃO
O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus. Este dom veio de Deus e não do próprio crente (Ef 2.8). O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras. As obras são o resultado da salvação e não a causa dela. As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 15), pois do contrário, ele não seria discípulo de Jesus. Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante aos homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
* Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
* Promover a unidade da igreja.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos "consolação de amor", "entranháveis afetos e compaixões", "mesmo amor", "foco no outro como em si mesmo". Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões! A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões acima no tópico III da lição. Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo. Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja). Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
1. O crente deve "portar-se dignamente". "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo" (v.27). A palavra-chave desta porção bíblica é dignamente. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado. Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.
2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo. Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).
3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada. Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).
2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé. Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem. De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).
3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29). Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16). Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes. Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2). Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas.
2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia. O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3). No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.
3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47). Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).
SINÓPSE DO TÓPICO (3) O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo.

CONCLUSÃO
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós. O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26). Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4). A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A ideia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: 'sentindo uma mesma coisa' (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter 'o mesmo amor' uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de  Janeiro: CPAD, 2009, p.486).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Vida Cristã
"PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonitas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, - não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da Igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a frequência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente - a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos. [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, 'Onde está Deus', a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: 'No bolso do pregador'. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e 'picos' emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam" (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.54,68,69).

VOCABULÁRIO
Arrebol: Vermelhidão do pôr do sol.
Hedonitas: Pessoas que consideram o prazer individual e imediato o único bem possível.
Sectarismo: Partidarismo; tendência a preferir, ou formar, um grupo em detrimento do todo.
Sibaritas: Da antiga cidade grega de Síbaris (Itália). Pessoas dadas a indolência ou à vida de prazeres, por alusão aos antigos habitantes de Síbaris, famosos por suas riquezas e voluptuosidade.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55, p.37.

EXERCÍCIOS
1. De acordo com a lição, o que sugere o termo dignamente?
R. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
2. Como a Palavra de Deus contradiz a Teologia da Prosperidade em relação ao sofrimento?
R. Desafiando o crente a sofrer por Cristo, pois de acordo com o ensino de Paulo, é um privilégio o cristão padecer por Jesus (v.29).
3. O que Paulo usa para argumentar a favor da unidade cristã?
R.  O apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2).
4. A atitude de se preocupar com as necessidades do próximo remonta a qual ensino basilar do Evangelho?
R."Ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
5. O que você pode fazer, ou já tem feito, para superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre irmãos de sua igreja? 
R. Resposta Pessoal


Chegou...
É agora dia 22 de julho  numa Segunda Feira 
o lançamento do
CD Visão de Vencedor  
Oh!!! Glória mais uma promessa do nosso Deus.
Aleluia


Cd da cantora Claudia Paixão  
 "Visão de Vencedor"
obs: capa não oficial — com Claudia Paixao 



domingo, 7 de julho de 2013

Lição 2 - Esperança em Meio à Adversidade


14 de Julho de 2013

Esperança em Meio à Adversidade

TEXTO ÁUREO
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho"  (Fp 1.21). 

VERDADE PRÁTICA
Nenhuma adversidade poderá reter a graça e o poder do Evangelho

HINOS SUGERIDOS 131, 404, 422

LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 16.23-25 O louvor supera os açoites
Terça - 1 Pe 1.3-9 Guardados pela fé
Quarta - Gl 5.16-21 Guiados pelo Espírito no conflito
Quinta - Gl 5.22-26 O fruto do Espírito garante vitória
Sexta - Fp 1.12-14 A alegria na defesa do Evangelho
Sábado - Fp 1.15-21 A motivação correta do anúncio

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 1.12-21
12 E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior 
proveito do evangelho.
13 De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana e 
por todos os demais lugares;
14 e muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra 
mais confiadamente, sem temor.
15 Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente;
16 uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho;
17 mas outros, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando 
acrescentar aflição às minhas prisões.
18 Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento, 
ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda.
19 Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de 
Jesus Cristo,
20 segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, 
com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja 
pela vida, seja pela morte.
21 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.

INTERAÇÃO
A prisão do apóstolo Paulo em Roma foi crucial para a propagação do Evangelho na região de Filipos. A partir de uma experiência de sofrimento, Deus usou pessoas para propagar a mensagem das Boas Novas. É verdade que alguns pregadores usavam o sofrimento do apóstolo para proclamar Cristo de boa consciência. Outros utilizavam-se do sofrimento alheio para obterem vantagens pessoais. Cristo não era o centro das suas preleções. Infelizmente, na atualidade, algumas pessoas perderam o temor de Deus. A exemplo daqueles pregadores de Filipos, elas exploram as tragédias pessoais, pois veem nelas a oportunidade de se locupletarem com as feridas alheias (elas sabem que o sofrimento humano pode ser muito rentável). Cristo não se acha mais no centro de suas vidas.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Saber que as adversidades podem contribuir para a expansão do Evangelho.
* Explicar as motivações de Paulo para a pregação do Evangelho.
* Compreender que o significado da vida consiste em vivermos para o Evangelho

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir a lição sugerimos a seguinte atividade: (1) Pesquise ao menos três países cujo índice de perseguição religiosa é grande. (2) Identifique missionários que atuam nesses locais (a pesquisa pode ser feita pelas agências missionárias, secretaria de missões de sua igreja ou internet). (3) Em seguida, pesquise o crescimento de cristãos nesses países visando identificar como o trabalho missionário tem sido realizado. Conclua dizendo que, a exemplo do que ocorreu a Paulo, o Evangelho continua a ser propagado no mundo através do sofrimento de muitas pessoas que se dispõem a propagá-lo com ousadia.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos como a paixão pelas almas consumia o coração de Paulo. Embora preso em Roma, ele não esmorecia na missão de proclamar o Evangelho. E, tendo como ponto de partida o seu sofrimento, o apóstolo ensina aos filipenses que nenhuma adversidade será capaz de arrefecer-lhes a fé em Cristo. Ao contrário, ele demonstra o quanto as suas adversidades foram positivas ao progresso do Reino de Deus.

I. ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO
1. Paulo na prisão. Paulo estava preso em Roma, aguardando julgamento. Ele sabia que tanto poderia ser absolvido como executado. Todavia, não se achava ansioso. O que mais desejava era, com toda ousadia, anunciar a Cristo até mesmo no tribunal. Paulo não era um preso qualquer; sua segurança estava sob os cuidados da guarda pretoriana (1.13). Constituída de 10 mil soldados, esta guarda encarregava-se de proteger os representantes do Império Romano em qualquer lugar do mundo. Sua principal tarefa era a proteção do imperador.
2. Uma porta se abre através da adversidade. Uma das principais contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do Evangelho na capital do mundo antigo. Os cristãos estavam espalhados por toda a cidade de Roma e adjacências. Definitivamente a prisão de Paulo não reteve a força do Evangelho e o promoveu universalmente. Deus usou o sofrimento do apóstolo para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o mundo (v. 13).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A prisão de Paulo foi uma porta aberta para a proclamação do Evangelho.

II. O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (1.12,13)
1. O poder do Evangelho. De modo objetivo, Paulo diz aos filipenses que nenhuma cadeia será capaz de impor limites ao Evangelho de Cristo. Esse sentimento superava todas as expectativas do apóstolo concernentes ao crescimento do Reino de Deus. O seu propósito era ver as Boas Novas prosperando entre os gentios. Portanto, nenhum poder humano conterá a força do Evangelho, pois este é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16).
2. A preocupação dos filipenses com Paulo. Está implícita a preocupação dos filipenses com o bem-estar de Paulo. Eles o amavam e sabiam do seu ardor em proclamar o Evangelho. Todavia, achavam que a sua prisão prejudicaria a causa cristã. O versículo 12 traz exatamente essa conotação: "E quero, irmãos, que saibais as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho". Para o apóstolo, seu encarceramento contribuiu ainda mais para o progresso da mensagem evangélica (v.13).
3. Paulo rejeita a autopiedade. Paulo era um missionário consciente da sua missão. Para ele, o sofrimento no exercício do santo ministério era circunstancial e estava sob os cuidados de Deus (v.19). Por isso, não manifestava autopiedade; não precisava disso para conquistar a compaixão das pessoas. Para o apóstolo, a soberania de Deus faz do sofrimento algo passageiro, pois os infortúnios servem para enchernos de esperança, conduzindo-nos numa bem-aventurada expectativa de "que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28).
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O testemunho de Paulo na adversidade pode ser observado pela sua rejeição a autopiedade e a sua fé no poder do Evangelho.

III. MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (1.14-18)
Duas motivações predominavam nas igrejas da Ásia Menor onde o apóstolo Paulo atuava. São elas:
1. A motivação positiva. "E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor" (v.14). Estava claro para os cristãos romanos, bem como para a guarda pretoriana, que o processo judicial contra Paulo era injusto, porque ele não havia cometido crime algum. Além de saberem da inocência do apóstolo, os pretorianos recebiam diariamente deste a mensagem do Evangelho (v.13). O resultado não poderia ser outro. Os cristãos filipenses foram estimulados a anunciar o Evangelho com total destemor e coragem.
2. A motivação negativa. A prisão de Paulo motivou os cristãos a proclamar o Evangelho de "boa mente" e "por amor". Mas havia aqueles que usavam a prisão do apóstolo para garantir vantagens pessoais. Dominados pela inveja e pela teimosia, agiam por motivos errados. Mas pelo Espírito, o apóstolo entendeu que o mais importante era anunciar Cristo ao mundo "de toda a maneira". Isto não significa que Paulo aprovava quem procedia dessa forma, porque um dia todo mau obreiro terá de dar contas de seus atos ao Senhor (Mt 7.21-23).
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24).

IV. O DILEMA DE PAULO (1.19-22ss.)
1. Viver para Cristo. "Nisto me regozijo e me regozijarei ainda" (v.18). Estas palavras refletem a alegria de Paulo sobre o avanço do Evangelho no mundo. Viver, para o apóstolo, só se justifica se a razão for o ministério cristão: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher" (vv.21,22).
A morte para ele era um evento natural, mas glorioso. Significava estar imediatamente com Cristo. O Mestre era tudo para Paulo, o princípio, a essência e o fim da sua vida. Nele, o apóstolo vivia e se movia para a glória de Deus. Por isso, podia dizer: "E vivo, não mais eu; mas Cristo vive em mim"(Gl 2.20).
2. Paulo supera o dilema. "Estar com Cristo" e "viver na carne". Este era o dilema do apóstolo (vv.23,24). Ele desejava estar na plenitude com o Senhor. Todavia, o amor dele pelos gentios era igualmente intenso. "Ficar na carne" (v.24), aqui, refere-se à vida física. Isto é: viver para disseminar o Evangelho pelo mundo. Mais do que escolha pessoal, estar vivo justifica-se apenas para proclamar o Evangelho e fortalecer a Igreja. Este era o pensamento paulino. Nos versículos 25 e 26, ele entende que, se fosse posto em liberdade, poderia rever os irmãos de Filipos, e viver o amor fraterno pela providência do Espírito Santo.
SINÓPSE DO TÓPICO (4) O dilema de Paulo era, imediatamente, "estar com Cristo" ou "viver na carne" para edificar os filipenses.

CONCLUSÃO
Paulo resolveu o seu dilema em relação à igreja, declarando que o seu desejo de estar com Cristo foi superado pela amorosa obrigação de servir aos irmãos (vv.24-26). Ele nos ensina que devemos estar prontos a trabalhar na causa do Senhor, mesmo que isso signifique enfrentar oposição dos falsos crentes e até privações materiais. O que deve nos importar é o progresso do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo (vv.25,26).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"Alguns pregam Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente (1.15).
Posteriormente Paulo voltará sua atenção aos judaizantes, que distorcem o evangelho insistindo nas obras como algo essencial para a salvação (3.2-11). Aqui a tensão é pessoal em vez de doutrinária. Alguns se tornam evangelistas mais ativos por um espírito competitivo, tendo um prazer perverso no pensamento de que Paulo está atado e incapaz de tentar alcançá-los. Outros se tornam evangelistas mais ativos por amor, um esforço de aliviar Paulo da preocupação de que expansão do evangelho retrair-se-á devido à sua inatividade forçada.
É fascinante ver como Paulo recusa-se a julgar as motivações, e está encantado com o fato de que, seja pela razão que for, o evangelho está sendo pregado. Poucos de nós têm essa maturidade. Os críticos de Paulo poderão ficar amargamente ressentidos com o seu sucesso, mas o apóstolo não ficará ressentido com eles! Em vez disso ele se regozijará por Cristo estar sendo pregado, e deixará a questão dos motivos para o Senhor.
Porque sei que disto me resultará salvação (1.19). Paulo não se refere aqui à sua libertação da prisão. O maior perigo que qualquer um de nós enfrenta é o desânimo que as dificuldades frequentemente criam" (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.437).

VOCABULÁRIO
Locupletarem: Enriquecerem; encherem em demasia; fartarem.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 55, p.37.

EXERCÍCIOS

1. De acordo com a lição, qual foi a principal contribuição da prisão de Paulo para o Evangelho?
R. Foi a livre comunicação do Evangelho na capital do mundo antigo. 
2. Como Paulo via o sofrimento?
R. Para o apóstolo, a soberania de Deus faz do sofrimento algo passageiro, pois os infortúnios servem para encher-nos de esperança, conduzindo-nos numa bem-aventurada expectativa de "que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8.28).
3. Cite e explique as motivações que predominavam nas igrejas da Ásia Menor onde o apóstolo Paulo atuava.
R. A primeira motivação era positiva, caracterizada pela disposição dos filipenses pregarem o Evangelho com destemor e coragem. A segunda era negativa, pois a sua principal característica era os pregadores que usavam a prisão do apóstolo para garantir vantagens pessoais.  
4. Qual era o maior dilema de Paulo apontado na lição?
R. "Estar com Cristo" ou "viver na carne".
5. Você está pronto a trabalhar na causa do Senhor, mesmo que isso signifique enfrentar oposições de falsos crentes, além das privações materiais ou físicas?
R. Resposta pessoal.