Perseguição agora é proclamada por líderes religiosos islâmicos da Arábia
Saudita, Nigéria e Síria, levando a deportação, terror e morte.
Pastor teve sua casa destruída
Uma
terrível declaração feita pelo líder islâmico Abdul Aziz Bin Abdullah tem
causado temor às igrejas localizadas nos países árabes.
O sheikh
declarou à imprensa árabe que: “É necessário destruir todas as igrejas da
região”. O medo dos cristãos tem lógica. Afinal, Abdullah é o Grande Mufti da
Arábia Saudita, Cargo que representa um dos graus máximos da hierarquia do
Islã. É deste religioso a responsabilidade de interpretar a Sharia, (lei
islâmica que dita as normas de conduta entre os muçulmanos.)
A polêmica
declaração foi pronunciada quando Abdullah foi questionado sobre a posição do
parlamento do Kuwait, que afirmou que nenhuma igreja deveria ser construída no
país. A esta pergunta, o líder muçulmano exortou que “o Kuwait é parte da
Península Arábica e, por isso, é necessário destruir todas as igrejas do país”.
O posicionamento extremista foi embasado no Hadith, ( uma vasta coleção de
orientação e narrações deixadas por Maomé.) Segundo a crença, o fundador do
islamismo teria dito antes de sua morte que “Não pode haver duas religiões na
Península Arábica”, por isso o Islã é a única religião que poderia ser
praticada naquela região.
Cristão forçados a sair do Sudão
Orem por este povo, ainda há esperança
Enquanto Abdullah vocifera suas
ameaças aos cristãos espalhados pelo mundo islâmico, no Sudão a situação é
ainda pior: milhares de cristãos já privados de sua cidadania são agora
forçados a sair do país. Os cristãos do norte do país tinham até 8 de Abril
para conseguir obter nova cidadania e serem considerados cidadãos do Sudão ou
amargar a deportação. Os líderes cristãos temem que as autoridades usem a
ocasião para extinguir a religião do país.
Mais de
500.000 cidadãos de origem étnica do Sul que vivem no Sudão (norte do país) há
décadas (alguns deles nasceram lá) são considerados estrangeiros.
Representantes de organizações de direitos humanos pediram as autoridades na capital Cartum que
concedam mais tempo para estes sudaneses deixarem o país ou pedir a cidadania.
Como não bastasse o furor provocados pelas diferenças entre etnias, a mídia
local tem estimulado o ódio contra os cristãos, descrevendo-os como “células cancerosas
no corpo do Sudão, a terra dos árabes e do Islã”.
Radicais expulsam 90% dos cristãos de cidade da Síria
Pertences de cristãos são destruídos por ordens de governantes
Enquanto
isso, os protestos contra o presidente da Síria, Bashar Al-Assad, para
retirá-lo do poder, se transformaram em um conflito generalizado e a comunidade
cristã local tem sofrido a ponto de a
agência de notícias católica Fides, do Vaticano, denunciar em seu site que a
cidade de Homs esta sendo varrida por uma ”limpeza étnica”, e este processo
resultou na fuga de 90% dos cristãos do local e na perda de sus casas. O
conflito transformou a cidade de Homs em um lugar miserável. A cidade passa por
muitas dificuldades. Segundo fontes locais, os cristãos deixaram as cidades e
migraram para aldeias vizinhas e a capital Damasco. Apesar disto alguns
pastores permanecem no local, apesar de uma delas ter sido atacada. Há igrejas
que ainda abrem suas portas nas manhãs de Domingo para atender as pessoas, mas
a maioria não comparecem por causa da distância entre as residências...
Nigéria e
Arábia Saudita seguem rotinas
de
perseguição aos cristãos.
Templos sendo destruídos
O povo nigeriano ainda
experimenta tensão étnica e religiosa, existentes há muito tempo. Hoje o país
experimenta o mais longo período de paz desde a independência, apesar dos
distúrbios ocorridos nas ultimas eleições presidenciais (em 2003 e 2007). Mas
isto não significa a total erradicação da violência na Nigéria pois ainda há
tensões locais menos generalizadas. Outros conflitos foram registrados e em
2011. Um protesto à eleição do presidente cristão Goodluck Jonathan provocou a
morte de mais de 500 pessoas, ocasião em que igrejas, casas e até mesquitas
foram incendiadas. Qualquer prática de religiões não muçulmanas é proibida, e o
cidadão deve exercer a fé islâmica como determina a lei. Segundo a Sharia, a apostaria
(abandono do islamismo) é considerado crime grave e o “infrator” considerado à
morte, se não houver retração.
Perseguição
não é novidade na Igreja
Desde o seu nascedouro no Dia de
Pentecostes, a igreja de Jesus Cristo vem sendo alvo de implacável perseguição,
seja no campo doutrinário ou nas fileiras que a compõem. Antes de seu
sacrifício, o Senhor havia deixado claro aos seus seguidores que a sociedade
contaminada pelo pecado jamais toleraria a mensagem do Evangelho, por isso,
todo o esforço possível seria empregado no sentido de fazer calar a igreja.
Segundo a Bíblia Sagrada, a primeira grande perseguição contra os cristãos foi
empreendida pelos líderes religiosos liderados por Saulo de Tarso, antes da sua
conversão.
Apesar de
muitos cristãos terem sido jogados às feras nas arenas, crucificados ou
torturados física e psicologicamente, a Igreja avançou com sua mensagem de
salvação que não somente transformou vidas, como também influenciou culturas e
leis que ainda regem o comportamento das nações ocidentais e arrebanha
multidões em diversos lugares do mundo.
Quer saber mais, leia na íntegra no Mensageiro da da Paz ( Junho nº 1525 nas
paginas 4 e 5)
Pb. Eliezer de Souza (ADM Jd Nogueira setor 19)
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