terça-feira, 28 de maio de 2013

Homem banana e Mulher abacaxi



Este homem de Deus, consegue passar a palavra,

de forma inteligente,

dinâmica e moderna,

atingindo assim, um número bem maior de casais!!!


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lição 9 - A Família e a Sexualidade


2 de Junho de 2013

A Família e a Sexualidade

TEXTO ÁUREO
"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou"  (Gn 1.27).

VERDADE PRÁTICA
Apesar da  grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.

HINOS SUGERIDOS 198, 253, 576

LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Pe  1.15  Santos em  toda a maneira de  viver
Terça - 1 Ts 3.13 Irrepreensíveis em  santidade
Quarta - Is 5.20  Deus condena a inversão de  valores
Quinta - Gn 2.22-24 Deus criou dois sexos: masculino e feminino
Sexta - Gn 2.24 Intimidade só após o casamento
Sábado - Hb  13.4 Leito sem mácula

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Tessalonicenses 4.3-5; 5.23; 1 Pedro 1.14-16
Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra,
não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
1 Tessalonicenses 5.23
23 
E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam 
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Pedro 1.14-16
14 como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em 
vossa ignorância;
15 mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira 
de viver,
16 porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.

INTERAÇÃO
Por muito tempo era  tabu falar sobre a sexualidade na Igreja Evangélica. Muito  se  avançou neste sentido, mas sabemos que o assunto ainda é necessário e precisa ser  desenvolvido com propriedade e seriedade. Pessoas mal resolvidas na  sua sexualidade podem ter  sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do  casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Identificar algumas questões importantes sobre a sexualidade.
- Reconhecer o valor da pureza sexual antes do  casamento.
- Compreender o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, a homossexualidade é um  tema polêmico em  qualquer debate, seja na política, seja na  ciência ou  na  religião. No entanto, a postura da  igreja local é educar os seus membros à luz  da  Bíblia mostrando que o homossexualismo é pecado e como o crente deve lidar com essa questão. Para aprofundar o tópico III da  presente lição sugerimos a seguinte atividade: divida a classe em  dois ou três grupos de,  no máximo, cinco pessoas por grupo. Peça  para eles opinarem sobre as seguintes questões, respectivamente: "O homossexualismo é pecado?"; "Como a igreja deve lidar com isso?";  "Como deve ser o nosso relacionamento pessoal com um  homossexual (na escola, no trabalho, etc.)?"  Em seguida, conclua o debate dizendo que o Senhor aborrece a prática pecaminosa, mas ama as pessoas, pois foi por elas que o Senhor Jesus morreu. Boa aula!

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Sabemos que o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto, desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável, pecaminoso e grotesco. Assim, por ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1. Um  mundo dominado pelo erotismo.  vivemos numa sociedade marcada por um  erotismo tão maligno e  ímpio, que não poupa sequer as crianças. Nossas famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo de modo intenso e irresponsável. O sexo em si não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou. O Diabo, porém, encarregou-se de  transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque temos de  educar nossas crianças e  jovens segundo os princípios da  Palavra de  Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive obreiros, que, utilizando-se indevidamente da   internet tornam-se vítimas da pornografia. O fácil  acesso a esse tipo de material vem roubando a  alegria da   salvação  de   muita  gente . Portanto, tomemos cuidado com o que vemos no  computador (leia Sl 101.3).
2. Fornicação é pecado. Não  querendo  Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o Cântico dos Cânticos de   Salomão exalta o relacionamento sexual não entre solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Isso significa que o sexo antes ou  fora do  casamento desagrada a Deus. E quem vive  na  prática do  pecado não herdará o Reino de  Deus (Ef 5.5).
3. Prazer no casamento. Muita  gente acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um  erro. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruírem da  intimidade matrimonial. Por outro lado, o homem é advertido contra "a mulher estranha", a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).
 SINÓPSE DO TÓPICO (1) Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.

II.O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES  DO CASAMENTO
1. No  Antigo Testamento. A Bíblia  exalta a pureza na  vida de  um  jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse texto é indispensável a todo servo de  Deus. As  leis  sobre a  castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações sexuais antes do casamento  era  apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o sacerdote só poderia se casar com uma virgem (lv  21.13,14), demostrando  que  em   Israel, a  virgindade  era   necessária e valorizada por todos (Gn 34.7).
2. Em o Novo Testamento. Doutrinando os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao  valor da  virgindade: "Porque estou zeloso de vós com zelo de  Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a  saber, a  Cristo" (2  Co 11.2). Por conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) No Antigo e em  o Novo testamento, a pureza sexual de  um jovem é exaltada e valorizada.

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. De acordo com o Dicio nário Houaiss, homossexualismo
é a prática amorosa ou  sexual entre indivíduos do  mesmo sexo. O que a Bíblia  tem a dizer sobre esse assunto?
No princípio, o Criador não uniu dois "machos" nem duas "fêmeas". A Bíblia é clara: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de  Deus o criou; macho e fêmea os  criou"  (Gn 1.27). Mais adiante, acrescenta o texto bíblico:  "E disse o Senhor Deus: Não é  bom que o  homem esteja só; far-lhe-ei uma  adjutora que  esteja como diante dele"  (Gn 2.18). tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é  pecado. Não  resta  dúvida! É um  pecado de  tal  forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de  tal prática não deve ser introduzido na  Casa de   Deus: "Não  trarás salário de  prostituição nem preço de sodomita à Casa do  Senhor, teu Deus, por  qualquer voto; porque uma  e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu  Deus" (Dt 23.18 - ARA).
Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais.  Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há  muitos ex-homossexuais  que, hoje, servem fielmente ao  Senhor (1 Co 6.11).
2.  Educando os  jovens na  Palavra de Deus. Com  base na  Bíblia  Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. O sexo fora ou  antes do casamento é  pecado e  contrário ao  plano de  Deus na  vida de  um casal crente. Enquanto isso, prontifiquemo-nos a  orar pelas autoridades constituídas, para que não instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família tradicional
SINÓPSE DO TÓPICO (3) A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. tal  verdade condena o homossexualismo

CONCLUSÃO
O casamento, de  acordo com a Palavra de  Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no  casamento; antes e fora do  matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do  Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de  nossa vida.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio Vida Cristã
"você  necessita de algum encorajamento e ideias para ajudá-lo a iniciar um  'Renascimento' [no casamento]?
Pensamos ser possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em  que as crianças tiverem partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está encorajado a passar o resto da  sua vida... pode não ter o  desejo de reacender a chama do  casamento.
Qual porta do Renascimento Você Deseja Abrir?
A  maioria dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro, admitiam pensar que um  Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana [...].  Após conscientizarem-se  quão ridículo isto era, muitos apontaram a amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.
O Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um  marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e valorizá-la por quem ela  é - e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela limpa casa, a  cozinha ou  dá  conta do  'serviço' [...]" (JOHNSON, Greg; YORKEY, Mike.  A segunda década do Amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1.ed. Rio  de Janeiro: CPAD, 1996, p.23).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
"O relato da  criação ensina que homens e  mulheres foram criados para viver em  relação com o Criador e uns com os outros. O fato de  a humanidade rejeitar uma relação com o Criador resulta na  perversão de  todas as outras relações. O  que Deus declarou bom, isto é,  que homem e  mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne (Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em  relações sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1] (vv.26,27). Estes atos são 'contrário[s] à natureza', ou seja, eles infringem a ordem criada. A frase no  versículo 27, 'cometendo torpeza', mostra que o que é condenado é o ato homossexual ou  lésbico, não a tentação em  si. O contexto também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é porque seja mais perversa que os outros tipos de  pecados sexuais. Antes, Paulo a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de  macho e fêmea.
O  versículo 28 segue o  mesmo padrão que já  vimos acima: O ato de  a humanidade rejeitar o conhecimento de  Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um  jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de  Paulo de  que a punição se ajusta ao  pecado. Porque 'eles  se não importam' (dokimazo) em reter o verdadeiro conhecimento de  Deus, 'Deus  os entregou a um sentimento perverso [adokimos].
A lista de vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da  capacidade de  a humanidade ver  a verdade. A linha introdutória da  lista de  maus comportamentos: 'Estando cheios de  toda iniquidade' (v.29), indica que o apóstolo quer que a lista seja considerada como um  todo. O ponto dos versículos 29 a 31não deve ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em  como o vasto alcance da  depravação humana pode ser remontado à  rejeição voluntariosa de  Deus. listas  de  vício  como esta eram comuns em escritos do  período, tanto em  escritos judaicos quanto helenistas" (ARRINGtON, French l.; StRONStAD, Roger (Eds.).  Comentário Bíblico Pentecostal: Novo  Testamento. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD,2008, pp.823-24).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
JOHNSON, Greg; YORKEY, Mike. A segunda década do Amor: Renovando o casamento antes que os  filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 1996.
HEGStROM, Paul. Homens Violentos e as Mulheres que os Amam: Quebrando o  ciclo  do Abuso Físico e Emocional. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 2010.
MIllER, Molly Ann. Meu  Marido tem um Segredo: Encontrando a Libertação para o Vício Sexual. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.40.

EXERCÍCIOS
1. Qual   advertência do  Salmo 101.3 para o cristão?
R. "Não porei coisa má  diante dos meus olhos".
2. O sexo é algo  pecaminoso? Justifique a sua resposta.
R. O sexo em  si não é pecaminoso (Gn 1.31), pois foi Deus quem o criou.
3. O relacionamento sexual entre marido e mulher tem como objetivo  único a procriação? Cite uma referência  bíblica que justifique sua resposta.
R. Não. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais: Pv 5.18-23; Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9.
4. Cite um texto bíblico em  o Novo Testamento que faça alusão a virgindade para o homem e para a mulher.
R. 2 Coríntios 11.2. 
5. Cite duas referências bíblicas que mostre que Deus criou apenas dois gêneros distintos: homem e mulher.
R. Gênesis 1.27; 2.18.

domingo, 19 de maio de 2013

Lição 8 - Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais




Domingo, 26 de Maio de 2013

Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais


TEXTO ÁUREO
"Instrui  o menino no caminho em  que deve andar, e, até  quando envelhecer, não  se desviará dele"  (Pv  22.6).

VERDADE PRÁTICA
A educação cristã de  nossas crianças, adolescentes e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e assistência da  igreja.

HINOS SUGERIDOS 330, 418, 522

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt  6.4-9 A responsabilidade dos pais
Terça - Sl 78.5 Pais  ensinando filhos
Quarta - Ef 6.4  Filhos criados na  doutrina do  Senhor
Quinta - Ef 4.11  Jesus provê mestres para a sua igreja
Sexta - Lc 2.52 O desenvolvimento de  Jesus
Sábado - Sl 127.3 Filhos - Herança do  Senhor

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6.1-9


Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, vosso 

Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;

para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, 

que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus 
dias sejam prolongados.

Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te 

multipliques, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.

Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.


Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o 

teu poder.

E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração;


e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e 

deitando-te, e levantando-te.

Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos.


E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.



INTERAÇÃO
Em lições anteriores vimos que grande  parte dos  pais não  acompanha a vida estudantil  dos   filhos. Em  que pese às  demandas atuais da  vida da família cristã, o que os pais cristãos têm feito pela educação religiosa dos seus filhos? Se,  em  primeiro lugar, a fé cristã não  for  ensinada e vivenciada no lar; certamente será impossível aos  nossos filhos peregrinarem pelo caminho da retidão. A Educação Cristã é responsabilidade dada por Deus aos  pais.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
* Considerar a Educação Cristã como missão prioritária dos pais.
* Compreender a educação no Antigo e em  o Novo testamento.
* Saber da  importância da  Educação Cristã na  família.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição dessa semana, sugerimos que leia  o  trecho do Manual de  Ensino para o Educador Cristão, CPAD: "O mandato 'Fazei  discípulos' (ARA [Almeida Revista Atualizada]) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de  determinada espécie, isto é, 'guardar [obedecer] todas as coisas' que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação [...]" .
Solicite aos alunos que comentem e discutam o texto. Em seguida, fale  acerca do impacto do  Evangelho na  vida do  discípulo. Afirme que a Palavra de  Deus transforma  a vida de  qualquer pessoa

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir. Infelizmente, muitos pais estão terceirizando a educação de seus filhos, e isso tem enfraquecido a família cristã. Para que cumpramos essa tão nobre missão é necessário que busquemos a sabedoria que somente Deus pode conceder-nos (Tg 1.5; 3.17). Ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos pais.

I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS

1. O que significa educar? Segundo o Dicionário Houaiss "a palavra educar vem do  latim educo e significa 'criar  uma criança'; cuidar, instruir". Podemos definir educação como ensino e instrução. Não podemos jamais nos esquecer que a Igreja do Senhor tem uma função educadora. Como sal e luz deste mundo ela  deve educar e instruir segundo a Palavra de Deus (Mt 28.19,20). Como crentes precisamos ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois  ela nos protege das sutilezas do  Maligno.
2. Educação Cristã. Se quisermos uma sociedade melhor, mais justa e solidária, precisamos, como Igreja do  Senhor, valorizar o ensino da  Palavra de  Deus. Para isso, é imprescindível investir na Educação Cristã, pois o seu principal objetivo é levar o crente a conhecer mais a  Deus (Os  6.3), contribuindo para que o fiel tenha uma vida reta perante o Senhor e a  sociedade. Nesse processo, a participação da liderança é decisiva. Aliás,  ensinar é um  dos deveres do pastor (1 tm 3.2; 2 tm 2.24).
3. A educação nas escolas. vivemos em  uma sociedade permissiva, onde faltam valores morais e éticos. tanto nas escolas públicas  quanto nas privadas as crianças e os jovens estão em  contato com filosofias ateístas, materialistas e pragmáticas. Tais ensinos, nocivos à fé cristã, já fazem parte do currículo de muitas escolas. Por  isso, os pais não podem negligenciar a educação dos seus filhos. Eles  precisam, com a ajuda da igreja, ser  instruídos para orientar seus filhos (Ef 6.1-4). Os resultados da educação divorciada dos valores cristãos podem ser os piores possíveis: milhares de adolescentes grávidas, aumento das doenças sexualmente transmissíveis, aumento do número de casos de  AIDS, etc.
SINÓPSE DO TÓPICO (1) Educar é  proporcionar uma formação completa ao  educando: espiritual, moral e social

II. A EDUCAÇãO NO ANTIGO  E EM O NOVO TESTAMENTO
1. No  Antigo Testamento. A ordem do  Senhor aos israelitas era  para que estes priorizassem a  educação. Os  pais tinham a responsabilidade de  ensinar os filhos a  respeito dos atos do Senhor em  favor do  povo de Israel (Sl 78.5). Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a  Deus e  aprenderiam a temê-lo (Dt 4.9,10). No livro  de  Josué lemos a  respeito do  memorial erguido com doze pedras retiradas do  rio Jordão (Js 4.20-24). Este  memorial serviria para lembrar ao  povo o  dia  em que o Senhor os  fez  passar a pés secos pelo rio.  Ao  verem esse memorial, as  crianças ouviriam a sua história e aprenderiam mais sobre o Deus de  seus pais. É preciso que façamos o mesmo com nossas crianças, testemunhando do  poder de  Deus às próximas gerações. É preciso aproveitar cada momento para mostrarmos a nossa gratidão a Deus, de modo que o nosso exemplo de  vida  fale tanto quanto nossas palavras.
2. Em o Novo Testamento. As sinagogas também eram um centro  de   instrução onde os menino s judeus aprendiam   a respeito da  lei. Mesmo havendo essas "escolas" a educação no  lar era prioritária. Jesus, como menino judeu, provavelmente participou do ensino nas sinagogas, pois seus pais cumpriam os rituais judaicos (lc  2.21-24,39-42). Em sua pré- adolescência, Jesus já sabia de cor a torá, chegando a confundir os doutores no  templo (lc 2.46,47). Em o Novo testamento vemos que a educação começava no lar, passava pela sinagoga, e se fortalecia no templo. temos também o exemplo do  jovem obreiro timóteo. O apóstolo Paulo  escreveu a timóteo exortando-o a  permanecer nas Sagradas Escrituras, que havia aprendido ainda menino (2  tm 1.5,6; 3.14-17).
3. Na  atualidade. A Escola  Dominical é a maior e a mais acessível agência de  educação religiosa das igrejas evangélicas. Ela auxilia todas as faixas etárias na compreensão das Sagradas Escrituras. Porém, a Escola Dominical não pode ser a única responsável pela formação espiritual e moral de nossas crianças, adolescentes e jovens. A responsabilidade maior cabe aos pais. Aliás,  a educação de  nossos filhos deve começar, prioritariamente, em  nosso lar, pois assim Deus recomenda em sua Palavra (Ef 6.1-4).
SINÓPSE DO TÓPICO (2) No Antigo testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em  casa. Em o  Novo testamento,  as sinagogas eram os centros de  instrução para os meninos aprenderem a lei.

III. A EDUCAÇãO CRISTã NA FAMÍLIA
1. Os  filhos são herança do Senhor. Os pais precisam cuidar dos filhos com zelo, carinho e amor, oferecendo uma educação de  qualidade, pois eles são "herança do Senhor" e a nossa grande recompensa (Sl 127.3); portanto, agradeça a Deus pelos seus filhos. Como forma de  gratidão, procure ensiná-los e educá-los no  temor do Senhor (Ef 6.1-4). Não  seja negligente com a educação deles (Pv 22.6).
2. O ensino da  Palavra de Deus no lar. Os  pais são, por natureza, os primeiros professores dos filhos. A criança conhece a Deus primeiramente através dos pais, por  isso, não  deixe de fazer o culto doméstico. Reserve ao menos 10 minutos por dia  para louvar e adorar ao Senhor com seus filhos. tais  momentos são especiais e ajudam a fortalecer a família. Não permita que a televisão ou  quaisquer meios de  distração impeçam a sua família de  desfrutar desses minutos tão especiais.
 3. Leve seus filhos à igreja.  lamentavelmente, muitos pais vão  à igreja sem seus filhos. As crianças e  os jovens devem ser persuadidos, com  amor, a ir à Casa do  Senhor. Se ainda na  infância forem conduzidos à Casa  de Deus, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10.13-16). A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na  Escola Dominical.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Na família, a Educação Cristã deve estar eminentemente presente.

CONCLUSÃO
"Educação é dever do  Estado e  direito do  cidadão", porém, a educação começa na  família. Os pais receberam de  Deus uma das mais nobres missões: educar seus filhos. Aqueles que amam ao  Senhor e a sua Palavra vão  fazer de tudo para que seus filhos sejam educados segundo os princípios bíblicos. Somente assim livraremos nossos filhos dos horrores destes últimos dias.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
"Educação Cristã
É a ciência magisterial da Igreja Cristã que, fundamentada na  Bíblia Sagrada, tem por objetivos:
a) A instrução do  ser  humano no  conhecimento  divino, a  fim  de que ele  volte a reatar a comunhão com o  Criador, e  venha a  usufruir plenamente dos benefícios do Plano de  Salvação que Deus estabeleceu em  seu amado Filho.  O apóstolo Paulo compreendeu  perfeitamente o  objetivo da  Educação Cristã:
'Admoestando  a  todo homem e ensinando a todo homem em  toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo' (Cl 1.28).
b) A educação do  crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escrituras: 'toda  a  Escritura é  inspirada por Deus e útil  para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na  justiça, a fim de  que o  homem de  Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra' (2 tm 3.16,17).
c) A preparação dos  santos, visando capacitá-los a cumprir integralmente os preceitos divinos da  Grande Comissão: 'Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de  que se envergonhar, que maneja bem a palavra da  verdade' (2 tm 2.15)" (ANDRADE, Claudionor. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da  Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.5-6).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
"[A Educação Cristã] FOI PRATICADA PELA IGREJA PRIMITIVA
Não  há  a menor sombra de  dúvida de  que o Novo testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas  a Igreja Primitiva obedeceu mesmo esse mandamento?

A ILUSTRAÇÃO
Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles 'perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos' (At 2.42). Este  era  o padrão contínuo; não uma exceção.

A IMPLEMENTAÇÃO
Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: 'Uns [...]  para pastores e doutores [mestres, professores]' (Ef 4.11). O propósito? 'Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do  ministério, para edificação do  corpo de Cristo' (Ef 4.12); mais uma outra prova de  que os talentosos são chamados para o ministério da  multiplicação e não da  adição.
Para  o  judeu, não havia uma posição mais alta na  escada da sociedade do  que a de  rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um  problema. As pessoas clamavam pelo 'dom de  ensino' com todos os privilégios a ele  pertencentes. Como resultado, tiago  teve de  emitir esta advertência: 'Meus  irmãos, muitos de  vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo'  (tg 3.1). Considerando que o professor é compelido  a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao  aspirar tal  responsabilidade, ponderada e sensata.
As  evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o  sério e  abortar o  superficial [a  respeito do ensino]" (GANGEl, Kenneth; HENDRICKS, Howard G. (Eds.).  Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as  bases e o alcance do  verdadeiro ensino cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.7).

VOCABULÁRIO
Mister: Urgência.
Utilitarista: Busca egoísta do prazer individual.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE, Claudionor. Teologia da  Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e  doutrinárias.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
GANGEL ,  Kenneth ;  HENDRICKS, Howard G. (Eds.).  Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as  bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 1999.
GEISlER,  Norman; ZACHARIAS, Ravi.  Sua   Igreja  Está  Preparada?  Motivando Líderes Para Viver  Uma   Vida Apologética.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.40.

EXERCÍCIOS
1. Segundo a lição,  o que  significa "educar"?
R. Criar  uma criança; cuidar, instruir.
2. O que devemos fazer se queremos uma sociedade mais justa e solidária?
R. Precisamos, como Igreja do  Senhor, valorizar o ensino da  Palavra de  Deus.
3. Qual  é a maior e mais acessível agência de educação religiosa das igrejas evangélicas?
 R. A Escola Dominical.
4. De  acordo com a  lição, qual era  a  ordem do  Senhor para os israelitas?
R.  Que  os israelitas priorizassem a educação de  seus filhos.
5. Qual  era  o propósito do memorial erguido por Josué  com  as doze pedras do Jordão?
R. As crianças, ao  verem esse memorial, ouviriam a sua história e aprenderiam mais sobre o Deus de  seus pais

terça-feira, 14 de maio de 2013

Lição 7 - O Divórcio



19 de Maio de 2013

O Divórcio

TEXTO ÁUREO
"Eu vos  digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não  sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9).

VERDADE PRÁTICA
O divórcio, embora admissível em caso de  infidelidade, sempre  traz sérias consequências à família. Por isso Deus o odeia.

HINOS SUGERIDOS 23, 441, 597

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt  24.1 O divórcio no  Antigo testamento
Terça - Dt  24.1-4 O divórcio sem volta
Quarta - Gn 2.24 Deus institui o casamento
Quinta - 1 Co  7.39 Até que a morte os separe
Sexta - Mt 5.31,32  O ensino de  Cristo sobre o divórcio
Sábado - 1 Co  7.27  O ensino de  Paulo sobre o divórcio

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 19.3-12

3 Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar 
sua mulher por qualquer motivo?
4 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho 
e fêmea
5 e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só 
carne?
6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o 
homem.
7 Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?
8 Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa 
mulher; mas, ao princípio, não foi assim.
9 Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de 
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também 
comete adultério.
10 Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não 
convém casar.
11 Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi 
concedido.
12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados 
pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. 
Quem pode receber isso, que o receba.


INTERAÇÃO
Prezado professor, divórcio é o tema da  lição  desta semana. É um assunto laborioso para se  desenvolver. Por isso, tenha muita atenção e  cuidado ao  tratar desse tema, pois  é possível que exista alguém nessa situação em sua classe. Lembre-se que o objetivo de ministrarmos essa lição é o de descrever o que as Escrituras Sagradas têm a falar sobre o assunto. Assim, teremos o respaldo bíblico para agirmos quanto à realidade do divórcio na igreja local. No decorrer da  lição  procure enfatizar que no projeto original de Deus, não  havia espaço para o divórcio

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Dissertar sobre o divórcio no Antigo testamento.
* Defender como padrão o ensinamento de  Jesus sobre o divórcio.
* Explicar o porquê do ensino de Paulo acerca do  divórcio.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para lhe  auxiliar na  ministração  dos tópicos II e III, sugerimos que reproduza o esquema abaixo. Este  sintetiza a opinião bíblica acerca do procedimento do  divórcio na  vida da  Igreja. A fim  de  aprofundar-se no  assunto, sugerimos também que o prezado professor leia  a obra do  pastor Esequias Soares, "Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da  Bíblia", editada pela CPAD. Boa aula

QUANDO AS ESCRITURAS NÃO CONDENAM O DIVÓRCIO
Infidelidade conjugal
“Ele [Jesus] permite o divórcio em caso de adultério; sendo que a razão da lei contra o divórcio consiste na máxima: ‘Serão dois numa só carne’. Se a esposa [ou o esposo] se prostituir e se tornar uma só carne com um adúltero [ou uma adúltera], a razão
da lei cessa, e também a lei. O adultério era punido com a morte pela lei de Moisés (Dt 22.22). Então, o nosso Salvador suaviza o rigor, e determina que o divórcio seja a penalidade” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a João. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.242).
Abandono do cônjuge
“A iniciativa de romper os laços do casamento deve partir do descrente, por não estar disposto a viver tal situação (v.15). O texto grego é expressivo: ‘se o descrente se apartar, [chorizo, como no verso 10], aparte-se’. O gênero masculino de ‘descrente’ é usado de modo inclusivo, assim como o restante do verso indica. ‘Neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão’. Não está sujeito à servidão em que sentido? [...] Não está sujeito a permanecer solteiro, mas casar-se novamente (Hering 53; Bruce, 70)”
(ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.974-75)..

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Por ser algo traumático, o divórcio é sempre um assunto difícil de ser tratado. Existem pessoas que não o aceitam em nenhuma condição. Há pessoas que, sob determinadas circunstâncias são favoráveis, e há até os que buscam base nas Sagradas Escrituras para admiti-lo em qualquer situação. Qual a posição da Bíblia?
É o que estudaremos nesta lição.

I. O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. A lei de Moisés e o divórcio. O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata a respeito do divórcio. Como a prática havia se tornado comum em Israel, o propósito da lei era regulamentar tal situação a fim de evitar os abusos e preservar a família. Nenhuma lei do Antigo Testamento incentivava alguém a divorciar-se, mas servia como base legal para a proibição de outros casamentos com a mulher divorciada. O divórcio era e é um ato extremo (Ml 2.16). Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra do Senhor se divorciam por qualquer motivo. O casamento é uma aliança de amor, inclusive com Deus, um pacto que não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes.
2. A carta de divórcio. Uma vez que recebia a carta de divórcio, tanto o homem quanto a mulher estavam
livres para se casarem novamente.Todavia, segundo a lei, a mulherque fora repudiada, depois deviver com outro marido, não poderia retornar para o primeiro,pois tal atitude era considerada abominação ao Senhor (Dt 24.4).Divorciar-se não era fácil, pois haviavárias formalidades, e somenteo homem podia pedir o divórcio. A mulher não tinha tal direito. A Leide Moisés, apesar de não incentivar o divórcio, dispunha de vários mecanismos para torná-lo mais humano (Dt 24).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A lei  de  Moisés não incentivava o  divórcio, mas dispunha de  mecanismos diversos, com o objetivo de  garantir a  dignidade humana.

II. O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO  DIVÓRCIO
1. A pergunta dos fariseus. Procurando incriminar Jesus, e imbuídos da  ideia difundida pela escola do rabino Hilel (que defendia o direito de  o homem dar carta de divórcio à mulher "por  qualquer motivo"), os fariseus questionaram: "É lícito ao  homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" (Mt 19.3b). Respondendo aos acusadores, Jesus relembrou o  "princípio" divino para o casamento, quando Deus fez  o ser humano, "macho e fêmea", "ambos uma [só] carne" (cf. Gn 2.24). Assim, o Mestre concluiu: "Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem" (Mt 19.6b). Essa é  a  doutrina originária a  respeito da  união entre um  homem e uma mulher; ela reflete o plano de Deus para o casamento, considerando-o uma união indissolúvel.
2. O  ensino de Jesus. Os fariseus  insistiram:  "Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de  divórcio e  repudiá-la?"  (Mt 19.7b). Respondendo à insistente  pergunta, Jesus explicou que Moisés permitiu dar carta de  repúdioàs mulheres, "por causa da dureza dos vossos corações". Uma mulher abandonada pelo marido ficaria exposta à miséria ou à prostituição para sobreviver. Com  a carta de divórcio ela poderia casar-se novamente. Deus não é radical no trato com os problemas decorrentes do pecado e com o ser humano. Ele se importava com as mulheres e sabia o  quanto elas iriam sofrer com a dureza do  coração do  homem, e tornou o trato desse assunto mais digno para elas.
Segundo ensinou o Senhor Jesus, o divórcio é permitido somente no  caso de  infidelidade conjugal.
Ao  invés de  satisfazer o  desejo dos fariseus, que admitiam o divórcio "por  qualquer motivo", o Mestre disse: "Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e  casar com outra, comete adultério; e  o  que casar com a repudiada também comete adultério" (Mt 19.9). Numa outra versão bíblica, lê-se: "exceto por causa de infidelidade conjugal" ou "relações sexuais ilícitas". Essa foi a única condição que Jesus entendeu ser suficiente para o divórcio.
3. Permissão para novo casamento. Pelo  texto bíblico, está claro que Jesus permite o divórcio, com a possibilidade de haver novo casamento, somente por parte do cônjuge fiel, vítima de prostituição, ou infidelidade conjugal. Deus admite a separação do  casal, não como regra, mas como exceção, em virtude de  práticas insuportáveis relacionadas à sexualidade, que desfazem o  pacto conjugal. Do contrário, um  servo ou  uma serva de  Deus seria lesado duas vezes: pelo Diabo, que destrói casamentos e,  outra, pela comunidade local, que condenaria uma vítima a passar o resto da  vida em  companhia de um  ímpio, ou  viver sob o jugo do celibato, que não faz parte do plano original de Deus (Gn 2.18). todavia, em  Jesus o crente tem forças para perdoar e fazer o possível para restaurar seu casamento.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) O  Senhor Jesus condena o divórcio, excetuando àquele que foi motivado por prostituição.

III. ENSINOS  DE PAULO  A RESPEITO DO  DIVÓRCIO
1.   Aos   casais   crentes. Paulo diz:  "todavia, aos casados, mando, não eu,  mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido. Se,  porém, se apartar, que fique sem casar ou  que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Co 7.10,11). Esta  passagem refere-se aos "casais crentes", os quais não devem divorciar-se, sem que haja algum dos motivos prescritos na Palavra de  Deus (Mt 19.9; 1 Co 7.15). Se há  desentendimentos o  caminho não é  o  divórcio, mas a  reconciliação acompanhada do  perdão sincero ou  o  celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
2. Quando um dos cônjuges  não é crente. Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em  viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1Co 7.12-14). O crente agindo com sabedoria poderá inclusive ganhar o descrente para Jesus (1 Pe 3.1).
3. O cônjuge fiel não está sujeito à  servidão. O apóstolo, porém, ressalva: "Mas,  se o  descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o  irmão, ou  irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a  paz. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou,  donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?" (1Co 7.15,16). Ou seja, o cristão fiel, esposo ou  esposa, não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de  um  ímpio. Nesse caso, ele  ou ela,  pode reconstruir a sua vida de acordo com a vontade de  Deus (1Co 7.27,28,39). Entretanto, aguarde  o tempo de  Deus na  sua vida.
SINÓPSE DO TÓPICO (3) O apóstolo Paulo afirma que a pessoa crente, quando abandona da  pelo cônjuge não crente, está livre para conceber novas núpcias. Contanto, que seja no  Senhor.

CONCLUSÃO
O divórcio causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade. No projeto original de  Deus, não havia espaço para o divórcio. Precisamos tratar cada caso de modo pessoal sempre em conformidade com a Palavra de Deus. Não  podemos fugir do  que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer de  que a Igreja é também uma "comunidade terapêutica".

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Lexicográfico
"[...]  De  onde veio a  ideia de que a fornicação é o pecado sexual entre solteiros? O citado Dicionário Patrístico responde a essa pergunta em  seguida: 'Basílio,  o único entre os Padres, junto com Ambrosiáster, a  manter uma desigual concepção de adultério, com hesitação aplica o termo de  fornicação à união de  um homem casado com uma jovem não casada e reserva a palavra adultério para os casos em  que se trata de uma mulher casada'. Diante disso, não se sustenta a  ideia de  que o termo  'prostituição', na   cláusula de  exceção, aplica-se apenas  aos solteiros; também não é verdade que 'fornicação' é o pecado sexual entre os solteiros. Essa  interpretação  não resiste a  exegese bíblica. tudo é pecado, tudo é prostituição, casados também se prostituem, como a prática da  sodomia pode ocorrer dentro do  casamento. Ninguém pode provar que porneia se aplica apenas a  pessoas solteiras. Nenhuma autoridade em língua grega  afirma isso"  (SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da  Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.48-49).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Exegético
“A Lei do Divórcio
[Mateus 19]  vv.3-12
Nós  temos aqui a lei  de  Cristo no  caso de  divórcio, ocasionada,  como algumas outras manifestações da  sua vontade, por uma discussão com 'os fariseus'. Ele suportou tão pacientemente as contradições dos pecadores, que as transformou em  instruções para os seus próprios discípulos! Observe aqui:
O caso proposto pelos fariseus (v.3):  'É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?' Os fariseus lhe  perguntaram isso para provocá-lo, e não porque desejassem ser ensinados por Ele. Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia, manifestado seu pensamento sobre esse assunto, contra aquilo que era  uma prática comum (cap.
5.31,32); e se Ele, do  mesmo modo, se pronunciasse agora contra o divórcio, eles fariam uso disso para indispor e enfurecer o povo desse país contra Ele,  que olharia com desconfiança para alguém que tentasse diminuir a liberdade de  que eles tanto gostavam. Os fariseus esperavam que Ele perdesse o afeto das pessoas tanto por esse como por qualquer um  dos seus preceitos. Ou  então, a armadilha pode ter sido planejada dessa forma: se Ele dissesse que os divórcios não eram legais, eles o apontariam como um  inimigo da lei de  Moisés, que os permitia; se dissesse que eram legais, eles caracterizariam a sua doutrina como não tendo em  si aquela perfeição que era  esperada na  doutrina do  Messias, uma vez que, embora os divórcios fossem tolerados, eles eram vistos pela parte mais rígida do  povo como não sendo algo de  boa reputação [...].
A pergunta dos fariseus foi a seguinte: Será  que um  homem pode repudiar a  sua mulher por qualquer motivo? O divórcio era praticado, como acontecia geralmente, por pessoas  irresponsáveis, e por qualquer motivo. Será  que ele  poderia ser praticado por qualquer motivo que um  homem pudesse julgar adequado (embora fosse, como sempre, frívolo), como também por qualquer antipatia ou desagrado? A tolerância, nesse caso, permitia isso: 'Se não achar graça em  seus olhos, por nela achar coisa feia, ele  lhe  fará escrito de  repúdio' (Dt 24.1). Eles interpretavam esta passagem literalmente;  e  assim, qualquer desgosto, mesmo que sem motivo, poderia ser tornar a base para um  divórcio" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento:  Mateus a  João. 1.ed. Rio  de  Janeiro: CPAD, 2008, p.240).

VOCABULÁRIO
Repúdio: Rejeitar a  esposa legalmente; divorciar-se.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ARRINGtON, French l.; StRONStAD, Roger (Eds.).  Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed. Rio  de  Janeiro: CPAD, 2008.
HENRY,  Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Mateus a  João. 1.ed.  Rio  de Janeiro: CPAD, 2008.
SOARES, Esequias. Casamento, Divórcio &  Sexo à  Luz da  Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.39.

EXERCÍCIOS
1. Segundo a  lição, qual  era   o propósito da  lei do divórcio?
R. Como a prática do  divórcio havia se tornado comum em  Israel, o propósito da  lei era  regulamentar tal  situação a fim de  evitar os abusos e preservar a família.
2. O que a escola de Hilel defendia acerca do divórcio?
R. Defendia o direito de  o homem dar carta de  divórcio à mulher por qualquer motivo.
3. Qual  a  resposta de  Jesus aos fariseus a respeito do divórcio?
R. Que  Moisés permitiu dar carta de  repúdio às mulheres, "por  causa da  dureza dos vossos corações".
4. Qual   o  ensino de  Paulo   aos casais crentes?
R. todavia, aos casados, mando, não eu,  mas o Senhor, que a mulher se não aparte do  marido. Se,  porém, se apartar, que fique sem casar ou  que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Co 7.10,11)

5. O que Paulo  ensina quando um dos  cônjuges não  é crente?
R.  Paulo ensina que, se o cônjuge não crente concorda em  viver (dignamente) com o crente, que este não o deixe (1 Co 7.12-14).

sábado, 11 de maio de 2013

Feliz dia das Mães - 12 de Maio de 2013


Ser mãe


Ser mãe é realizar-se com o sucesso dos filhos, sem nenhuma disputa.
É falar o necessário, é calar, educar proteger.
Ser mãe é estar presente em todos os momentos
É ser frágil, mas ao mesmo tempo ser tão resistente.
Ser mãe é recomeçar a cada dia
È dar o melhor de si sem esperar nada em troca
Ser mãe é dar o colo, mas é também ensinar o filho a caminhar com suas próprias pernas. E ter a sensação de missão cumprida.
Ser mãe é chorar de saudade
 É amar da forma mais completa e mais incondicional
É ser amiga de todas as horas... Companheira
Mãe tem premunição, lê pensamentos, conhece cara de choro, de medo.
Mãe entra sem bater, liga de madrugada, da palpites
Mãe implica com os amigos, namorados, escolhas.
Mãe da sempre um jeito... Dá bronca... Dá força... Da gritos mãe é tudo igual...tudo por amar demais
Mãe exagera... Transborda... Inunda
Ser mãe é ser guerreira, caminhar na dúvida, mas cheia de certeza.
É ter esperança é acreditar quando ninguém mais acredita
Ser mãe é ser capaz de ter  filhos do coração... Criar os seus filhos e também os filhos dos outros
Ser mãe é conseguir perdoar sempre...
Enfim ser mãe é ser tudo. E ser simplesmente mãe
Ramilta Vicente

domingo, 5 de maio de 2013

Lição 6 - A Infidelidade Conjugal



12 de Maio de 2013

A Infidelidade Conjugal

TEXTO ÁUREO
“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; 
destrói a sua alma o que tal faz”  (Pv 6.32).

VERDADE PRÁTICA
A infidelidade conjugal traz sérias consequências a  toda a  família. Por isso, Deus abomina tal  prática.

HINOS SUGERIDOS 75, 111, 334

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 19.6  Deus ajuntou - Não  separe o homem
Terça - Ef 5.25-28 Amor e fidelidade à esposa
Quarta - Ef 5.22-24  Submissão e fidelidade ao  esposo
Quinta - Ef 6.11 As astutas ciladas do  Diabo
Sexta - Mt 26.41 vigiar e orar
Sábado - Êx 20.14 "Não adulterarás"

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-5;

1 Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo;
2 pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes; e nos gloriamos 
na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação 
produz a paciência;
4 e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.
5 E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso 
coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
Mateus 5.27,28
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração 
cometeu adultério com ela.


INTERAÇÃO
Como vai  o seu  casamento professor (a)? Como vai  a sua família? O adultério é um pecado de  consequências desproporcionais ao bem-estar da família. Sofre o cônjuge ferido, os filhos e toda a família. Esta, certamente, não
é a vontade divina, por isso, a presente lição, além de  ensinar aos  alunos a respeito do perigo da  infidelidade conjugal, é uma ótima oportunidade para todos nós  fazermos uma autoanálise. A família é o bem maior que o Senhor nos  concedeu. Por isso, vale todo o esforço para aperfeiçoar o relacionamento conjugal e aprofundar o convívio com a família. Pense nisso!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
* Reconhecer que o  adultério é  um grave pecado.
* Elencar as consequências da  infidelidade conjugal.
* Pontuar alguns conselhos preventivos contra a infidelidade

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, reproduza o esquema abaixo na  lousa ou  tire  cópias. Peça  aos alunos para escolherem um  dos três temas relacionados a fim de  discutirem o assunto em  grupo. Na sequência, pergunte até que ponto estas situações podem comprometer a estabilidade de um  relacionamento conjugal. Ouça as respostas e finalize a atividade afirmando que podemos nos relacionar com diversas pessoas, pois, afinal de  contas, vivemos nesse mundo, mas devemos conhecer o nosso limite. Até onde podemos ir e não ir. A nossa mente e coração devem estar guardados no  Senhor, pois, a sua Palavra é a nossa bússola.
INTERNET
Se bem usada, a internet pode ser uma bênção. Ela proporciona um mundo imenso de novas oportunidades, amizades e empregos. É um espaço virtual que congrega pessoas de diversas origens e tipos.
AMIZADE PROFISSIONAL
Quando trabalhamos numa empresa conhecemos diferentes pessoas. Naturalmente as afinidades aparecem e estabelecemos permanente comunicação com elas. A amizade profissional é uma consequência direta do nosso trabalho
RELACIONAMENTO NA IGREJA
Na igreja local também nos relacionamos com pessoas distintas. No Departamento dos Jovens, na União Feminina e outros. A igreja local é uma ótima oportunidade de estabelecermos laços fraternos de amizade com pessoas distintas.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Vivemos num mundo carente de valores éticos e princípios cristãos. Para as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal é vista como prática socialmente aceitável. Porém,  os mandamentos divinos
são eternos. De acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos estão se deixando levar pelas astutas ciladas do Diabo, fazendo da infidelidade conjugal um hábito. Nesta lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que vem infelicitando as famílias.

I. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO
1. Conceito e origem da palavra. A palavra adultério vem do  latim adulterium, que significa "dormir em  cama alheia". Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é  a  relação sexual entre uma pessoa casada com outra que não é o seu cônjuge. tal  ato é um  pecado gravíssimo perante Deus, sendo condenado tanto no  Antigo quanto em  o Novo testamento (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19). É um ato tão grave que no  tempo da  lei Mosaica, a pena para o adultério era  o apedrejamento (lv 20.10; Dt 22.22).
2. É preciso vigiar. A infidelidade conjugal é um  processo maligno que tem início na mente. No começo, são apenas alguns pensamentos que surgem de  "mansinho". Se  estes, porém, não forem combatidos, acabam por nos impregnar a alma e o coração, redundando em  atos vergonhosos. tomemos  muito cuidado com o que vemos e pensamos (Sl 101.3; Fp 4.8). Enfim, vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas astutas ciladas do  Diabo (Ef 6.11). Jesus exortou-nos a respeito da vigilância e da oração (Mt 26.41). Davi,   mesmo sendo um  homem segundo o coração de  Deus (1 Sm 13.14), não vigiou. Ele  cometeu um  adultério que o arrastou a um homicídio (2 Sm 11). Por isso, vigie.
3. Buscar a  presença de Deus e não desprezar o cônjuge. Sem  a  presença de  Deus, o casal torna-se vulnerável às investidas do  Maligno. todavia, a comunhão diária com o Senhor, por intermédio da  oração, da  leitura da  Bíblia e do  jejum, além de fortalecer-nos, ajuda-nos a ter um bom relacionamento com o cônjuge.  A presença divina auxilia-nos a suportar as crises.
Muitos obreiros, por falta de orientação, acabam dedicando-se excessivamente ao ministério eclesiástico em  detrimento da família. O resultado é que a esposa e os filhos deixam de receber atenção e carinho. É bom dedicar-se à Obra de  Deus. A família, porém, não pode ser esquecida, pois ela  é o primeiro rebanho do  pastor (1  tm  3.1-7; 5.8; 1 Co 7.32-34).
SINÓPSE DO TÓPICO (1) O adultério é um  grave pecado.  Por isso, o cônjuge deve vigiar, buscar a presença de Deus e jamais desprezar o outro.

II. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Afastamento de Deus. A Palavra de  Deus diz  que "os lábios da  mulher estranha destilam favos de  mel, e  o  seu paladar é  mais macio do  que o azeite" (Pv 5.3). O pecado, a  princípio, pode ser até "prazeroso", mas o preço a ser pago é muito alto; não vale  a pena; traz sofrimento e muita dor.
A imoralidade sexual e a infidelidade destroem a família. todos no lar  são afetados de  alguma forma. Alguns minutos  de  prazer ilícito podem levar um  homem, ou  uma mulher, para o inferno, para a perdição eterna (1 Co 6.10). Deus é santo e não aceita o pecado. O adultério divide a  família, afasta o  cônjuge da  presença de  Deus e impede as bênçãos divinas (Is 59.1,2).
2.  Morte  espiritual.   O adultério leva  à  morte espiritual, às vezes até a morte física. Quando nos afastamos de  Deus morremos espiritualmente. A infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv 6.32). Davi  arrependeu-se, mas pagou um  alto preço pelo seu erro. Se o Senhor não ouve as orações daqueles que tratam mal os cônjuges (1 Pe 3.7), imagine como Ele  reage à  infidelidade conjugal (Ml 2.16).
3. Um  lar  despedaçado. O adultério aflige toda a família. Os filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores prejudicados. Em geral, ficam decepcionados com os pais e  tendem a desconfiar sempre de  todos. Alguns filhos acabam, além de carregarem mágoas de  seus pais, levando ressentimentos e dor para suas futuras famílias. Seus relacionamentos são afetados. Por isso, Deus abomina a infidelidade, a deslealdade (Ml 2.15). O marido deve amar a esposa, assim como a  esposa precisa amar o  marido (Ef 5.22-33). A falta de  amor prejudica o casamento e abre brechas à  deslealdade. O  amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de  Cristo pela Igreja. tal amor é um  antídoto contra a deslealdade.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) A infidelidade conjugal afasta a pessoa de  Deus, mata a espiritualidade e dilacera o lar.

III. CONSELHOS  CONTRA A INFIDELIDADE
1. Fuja  das tentações. É preciso ser prudente e  evitar o mal. Jesus ensinou os discípulos a terem uma atitude de  prudência e  sensatez diante das tentações (Mt 10.16; 26.41). Ante  o perigo, façamos como José. Ele  preferiu fugir a pecar contra Deus. temendo  ao  Senhor, rejeitou o  pecado. E embora viesse a  pagar um  alto preço por sua fidelidade, foi  honrado por Deus no  devido tempo (Gn 39-41). Diante do  pecado, fuja  (1 ts 4.3).
2. Honre o seu cônjuge. Há maridos que se envergonham de  suas esposas. O profeta Malaquias advertiu o povo de  Deus, para que ninguém fosse "desleal para com a mulher da  sua mocidade" (Ml 2.15). Envelhecer junto à mulher amada é um  privilégio. também  há  mulheres que, com o  passar do   tempo, deixam de se interessar e honrar seus maridos. A Bíblia,  porém, recomendaa esposa a reverenciar o marido (Ef 5.33). Os muitos afazeres levam algumas mulheres a se esquecerem de  seu papel junto ao  esposo. Honre seu cônjuge, dando-lhe o  apreço e  o  respeito necessários.
3. Aprecie seu  cônjuge. você  aprecia seu  cônjuge? ter apreço significa vê-lo  como algo valioso. A Palavra de Deus nos diz que "onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração" (lc  12.34). Se  o  seu cônjuge é  o seu tesouro, ou seja, uma joia que você protege e zela com carinho e respeito, o adultério não terá vez em sua vida. Há esposas e maridos que cuidam bem da casa, do carro, da  conta bancária, da  igreja, mas não têm cuidado nem interesse pelo seu cônjuge. valorize-o e alegrem-se juntos no  Senhor. Não busque jamais beber água de outra cisterna (Pv 5.1-23).
SINÓPSE DO TÓPICO (3) Alguns conselhos contra a infidelidade no matrimônio: fuja das tentações; honre o seu cônjuge e o aprecie.

CONCLUSÃO
Muitas famílias têm sido destruídas por causa da  infidelidade conjugal. Para  que tenhamos uma vida conjugal bem-sucedida precisamos investir diariamente em nosso relacionamento. É necessário orar, vigiar e  demonstrar afeto, apreço, investir no  diálogo franco e não abrir mão do respeito. temos de  conscientizar-nos de  que a  família  e o relacionamento conjugal são prioridades. Uma  família bem constituída é  uma bênção para a obra de  Deus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio  Vida Cristã "
UMA META DE VIDA [...] 
[...]  Nossa igreja evangélica parece uma comunidade de casamentos sãos. É tão boa na superfície - cursos de  extensão, segurança financeira, casas elegantes, igrejas dignas, pessoas bonitas e terapeutas matrimoniais para quando houver  uma lombada na  estrada.  Mas como é  que Deus mede nosso casamento? Não  é por esses padrões.
O casamento de meus pais estava muito longe do  maravilhoso pacote  evangélico que descrevi. Contudo, havia autenticidade e beleza nas promessas feitas e mantidas por este casal trabalhador que enfrentou o que pareciam probabilidades insuperáveis. O resultado foi uma colheita de  graça, e eu  sou parte disto.
Kent  e eu  somos casados há trinta e oito anos. temos quatro filhas adultas e dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as diretivas  da  Palavra de  Deus sobre casamento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de  meus pais, mas mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus pais, num amor profundo e permanente um pelo outro. Nosso compromisso mútuo em  viver conforme o plano de  Deus para marido e mulher nos capacitou a experimentar uma unidade feliz - algo raro e admirável neste mundo arruinado" (HUGHES, Barbara. Disciplinas da  Mulher Cristã. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 2005, p.150).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HUGHES, R. Kent. Disciplinas do Homem Cristão. 3.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 2004.
HUGHES, Barbara. Disciplinas da Mulher Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
HUGHES, Kent  & Barbara. Disciplinas da Família Cristã. 1.ed. Rio de  Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 54, p.39.

EXERCÍCIOS
1. Defina, de  acordo com a lição, a palavra adultério.
R. É a relação sexual entre uma pessoa casada com outra que não é o seu cônjuge
2. Na Lei Mosaica, qual era  a pena para quem adulterava?
R. O apedrejamento (lv 20.10; Dt 22.22).
3. Cite  as  consequências da  infidelidade.
R. Afastamento de  Deus, morte espiritual e um  lar  despedaçado.
4. De  acordo com a  lição, quais conselhos podem ajudar a evitar a infidelidade?
R. Fuja  das tentações, honre o seu cônjuge, aprecie seu cônjuge.
5. Que  conselho você daria para alguém que foi  infiel para com o seu  cônjuge?
R. . Resposta pessoal.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cristão é condenado a 15 anos de trabalho forçado na Coreia do Norte



Americano foi preso em novembro de 2012 na cidade portuária de Rason




Cristão é condenado a 15 anos de trabalho forçado na Coreia do Norte
A Coreia do Norte condenou nesta quinta-feira um cidadão americano de origem coreana acusado de cometer crimes contra o Estado. O operador turístico Pae Jun-ho (à direita na foto), de 44 anos, cujo nome americano é Kenneth Bae, foi penalizado a passar 15 anos em um campo de trabalho por ter cometido atos contra o comunismo no país.

Antes da notícia sobre a condenação, o ex-presidente americano Jimmy Carter tinha anunciado a possibilidade de viajar para a Coreia do Norte a fim de tentar negociar a soltura de Bae e tentar alcançar um ponto de equilíbrio com Pyongyang.

O americano foi preso em novembro de 2012 na cidade portuária de Rason. Ele estava com um grupo de turistas e foi pego com um disco rígido com arquivos "sensíveis", de acordo com veículos de imprensa locais.

A agência Reuters informou, de acordo com ativistas de direitos humanos da Coreia do Sul, que Bae seria um cristão e pode ter sido preso por fotografar crianças famintas. A condenação abala ainda mais a relação entre Estados Unidos e a Coreia do Norte, que há dois meses estavam em um conflito intenso.

Fonte: www.cpadnews.com.br
Portal  de Noticia da CPAD